A aurora

Era uma manhã de primavera quando Joana acordou bem cedo, antes mesmo do sol nascer. Ela sentia um frio na barriga, uma sensação estranha que não conseguia explicar. Levantou-se da cama e abriu a janela, observando a escuridão do céu, mas sentindo no ar uma energia que parecia anunciar algo especial.

Enquanto esperava a aurora chegar, Joana refletia sobre a vida e suas mudanças constantes. Tudo parecia fluir tão rápido que ela mal conseguia acompanhar. As pessoas vinham e iam, as oportunidades surgiam e desapareciam, e ela se sentia perdida em meio a tudo isso.

Mas então, aos poucos, a luz começou a surgir no horizonte, pintando o céu com tons de rosa e laranja. Joana sentiu seu coração se encher de alegria ao contemplar tamanha beleza. Era como se aquele momento representasse uma nova chance, uma nova oportunidade de recomeçar.

Ela pensou nas pessoas que amava e nas que haviam partido, nas escolhas que havia feito e nas que ainda teria que fazer. Mas, acima de tudo, pensou na sua própria essência e no que a fazia feliz. Percebeu que não importava o quão incerto fosse o futuro, ela sempre poderia contar consigo mesma e com a força que vinha de dentro.

Foi nesse momento que Joana se deu conta de que a aurora representava muito mais do que um simples fenômeno natural. Ela simbolizava a renovação, a esperança e a capacidade de transformação que todos nós possuímos. E, ao som da brisa da manhã, Joana sorriu, sentindo-se pronta para enfrentar o que viesse pela frente, com a certeza de que sempre haveria um novo amanhecer para recomeçar.

Ricardo Miranda Filho
Enviado por Ricardo Miranda Filho em 16/03/2023
Reeditado em 16/03/2023
Código do texto: T7741674
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