Um girassol

Todas as tardes eu o via chegar do seu trabalho!

Exausto!Sozinho!

Não tinha ninguém, esposa,filhos ou animais de estimação,ele não tinha nada,nem um sorriso.

Eu o esperava todos os dias da minha janela, quando avistava ele subindo o morro,com sua garrafa térmica,uma bolsa na costa...

Sua barba nunca estava bem feita,seu cabelo aspecto grosseiro,olhos triste porém lindos como um mar um dia verde no outro azul, sei que tinha um sorriso esquecido!

Solitário, aquele homem que vivia abandonado pelos os cantos da casa pequena no topo do morro era triste.

Um belo sábado de manhã sentei na calçada de sua casa o esperei abrir a porta,entreguei em suas mãos uma xícara quente de leite uma fatia de bolo de limão e um girassol colhido do jardim da mamãe.

Ele não sorriu, apenas fechou a porta!

Tomei seu leite comir seu bolo,mas o girassol deixei no pé de sua porta, a partir daquele dia,ele olhava para mim todos os dias,seu olhar nunca mais ficou triste pois eles tinha pra quem sorrir!

Cristina Campo Bello
Enviado por Cristina Campo Bello em 28/09/2017
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