Uma história de amor na vila de pescadores

Havia uma cidadezinha há uns 100 km da capital ,que tinha uma praia tranquila muito bonita,pouco habitada,Cauê sempre gostou de lugares assim,contato com a natureza e muita calmaria,era uma vila de pescadores, decidimos passar um fim de semana nessa praia, que apesar de muito bonita era mais afastada da cidade dando-lhe um aspecto um pouco selvagem...

...chegamos na sexta no fim da tarde e levamos tudo que precisávamos para passar uns três dias, depois de organizarmos tudo fomos andar na praia, conhecer melhor o local que ele já havia ido algumas vezes,conversamos com alguns moradores da vila que nos relataram seus cotidianos tão diferente da correria da qual nós estávamos acostumados no nosso dia dia,nos deu uma certa inveja da vida simples e tranquila que aquele simpático povo levava,ar puro ,vida saudável e uma paz indescritível...um pequeno paraíso...caminhamos um pouco na areia com o vento frio batendo em nossos rostos e fazendo planos para o dia seguinte...

Cauê levou o violão e uns livros,ler,sempre foi sua paixão,e acabou me incentivando o gosto pela leitura,mas sempre gostei de escrever sonetos, poesias,etc...

Fizemos uma massa para jantar:

- Amor, eu coloco a massa na água enquanto você faz o molho hehehe ... eu disse.

-Espertinha...mas a louça você lava ...hahahah!

rimos muito...

Ficamos na varanda, se balançando em redes, tomando vinho e rindo com situações engraçadas que lembrávamos...

Cedo pela manhã já estávamos na praia, fomos dar uma caminhada em seguida Cauê foi ajudar uns pescadores a puxarem umas redes e assim foi uma parte da manhã,ouvindo as histórias de pescador...Cauê estava tão integrado nessa atividade que por um momento me senti só...mas via a alegria daquele rapaz com alma de criança,me senti feliz... independente de estarmos em um lugar como aquele,a companhia de Cauê era tudo pra mim... sentei na areia e fiquei observando o balanço das ondas... Depois de almoçarmos um peixe maravilhoso feito por um amigo da família morador da região,foi só preguiça durante a tarde...

Veio a noite e ficamos sabendo que um turista havia sido atacado por um tubarão dias antes da gente chegar, ele perdeu parte do braço coitado, mas sobreviveu...os pescadores dizem que essa espécie não costuma atacar naquele local...foi um fato inusitado na região...

Resolvemos fazer um luau com alguns amigos que chegaram e algumas pessoas do local...

Cauê ainda estava aprendendo a tocar violão,mas arriscava algumas notas, entao revesava com o nosso amigo, o Fred, e assim entramos a madrugada ...Com a cabeça no seu colo,eu viajava na letra da música,enquanto ele afagava meu cabelo...

-Gente, agora a Iara vai cantar um solo! hehehe... disse isso sabendo que eu era tímida para essas coisas e gostava de brincar com isso

-hahaha! só que não! hehehe respondi meio sem graça ...

Às vezes seu humor mudava e ele se fechava igual concha, mas era o meu abraço que o tornava mais forte...mal sabia, que era ele o meu porto seguro e que o medo da perda às vezes vinha me assaltar, e nos seus braços eu me sentia protegida...

Na volta para casa alguns contratempos,primeiro o pneu do carro furou,ficamos na estrada cerca de uma meia hora, nosso amigo Fred passou mal com a ressaca,e a semana estava só começando, mas voltávamos revigorados com o final de semana em um lugar maravilhoso...

Cris Chanel
Enviado por Cris Chanel em 16/01/2017
Reeditado em 17/01/2017
Código do texto: T5883332
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