Proposta em Vias de Fat0 16- A viagem(continuação)

Como que aprofundando na curiosidade, aquela que nutria a satisfação do encontro. Lídia no percorrer do caminho neste estado que deparou, aproveitando-se da boa vontade do homem, reagiu na pergunta que provocaria uma avalanche de novas indagações na mente, aquelas que a gente nunca consegue solucionar, vivem arranhando os conceito prontos e acabados que temos guardados como relíquia. A moça levaria consigo questões que seriam mexidas no estado de repouso que encontravam, e não voltariam para lá mais, acabaria a força do “pulo do gato”, história da pessoa tentar encurtar caminho encerrando discussões com posições tranqüilas dentro de si.

Fez foi bulir na morte. Não é que sempre Lídia passeava no tema, nunca solucionado com todas as letras no palpável . Este encerramento abrupto que finaliza a vida. Tirando as exceções, dita fim unilateral sem a vontade do ceifado...Sempre cheirou brincadeirinha de mal gosto, mas em meio a tanta inconsistência da realidade, a morte é a única certeza que torna disponível para o entendimento de que existe um fim, a todo segundo o teatro acaba para qualquer um.

O sujeito chega aqui, nasce, “tipo”, onde estou?, “o que é isto?, “não estou entendo nada”?, quando tem a “sorte” de cair numa família tida como organizada, é criado com todo esmero, os pais aplicam o melhor que entendem para a formação do filho, norteando o caminho dele para pouco a pouco ir tomando lugar na sociedade, até que chega adulto. Daí, atravessando a rua, errando o processamento em pequena coisa no funcionamento do corpo, na mira de um revólver, ou dando um salto para nadar numa piscina qualquer. Um simples movimento, mesmo que normal, corriqueiro, inocente, tudo acaba, vai o homem ou a mulher, prontos para viver tanto e....Brincadeira!!!

Com tudo isto fresquinho dentro do juízo, Lídia indagou:

____ O que faziam naquele ambulatório, ou laboratório... a pessoa estava morta?

Dirigiu o olhar para o chão, sem esforço, mas a beleza que irradiava do seu semblante tornava o interlocutor de um aspecto ímpar, semideus, não tinha como, estava em corpo de fêmea, exposta a ser mobilizada nos hormônios do gênero, correndo até um frio pela espinha de satisfação estar próxima de uma pessoa altamente evoluída, e belo. Imaginou como seria estar amparada naqueles braços, acolhida na cumplicidade do entendimento que portava, mas não conseguia ir além disso, o finalmente, a entrega sexual da inconseqüência da paixão que o cérebro pede na atração configurada, não ocorreu. Lídia queria somente estar ali, naquele aconchego de palavras, atenção esmerada por sorrisos e gentilezas daquele estranho.

Perdida nas suas reflexões, ouviu quando ele retomou a retórica:

___O conceito de morte, deu uma pausa. danadinha você ! exclamou, e continuou:

___ Aqui tem conotação diferente daquilo que entendem deste conceito para maioria no seu mundo. O progresso da humanidade no homem, somado a evolução científica neste planeta que pertenço, fez todos os seguimentos do conhecimento mudar o entendimento sobre a capacidade nossa diante do Insondável de manter o corpo vivo e saudável, que apesar de não dominarmos a hora da ida, ou seja lá o que nominam o fim do corpo, sem prejuízo de não querermos apropriarmos do domínio da morte, tivemos a graça de sermos ampliados em visão e assim beneficiarmos nossos irmãos de caminhada com a possibilidade da prolongação da vida, e da juventude, em algumas décadas, chegando alguns dos nossos alcançar trezentos anos, meio século.

Tudo muito decidido antecipadamente, sabemos que a rotina do ser num mesmo estado, mesmo nesse onde fomos imunizados até uma certa medida da doença da ignorância do ser, ainda persiste a saudade no recôndito da alma do nosso proprietário genuíno, aquele que nunca foi, que fica no observatório atrás da eternidade, e dentro de nós.Decidem alguns não optar pelo que a ciência tem em prolongar a vida, aguardam as doenças da velhice do corpo e deixam a morte, falência dos órgãos ocorrer.

Aquele que você observou é habitante desta cidade, tinha sido diagnosticado com doença degenerativa, tumor cancerígeno no pâncreas, tem cento e oitenta anos, é a terceira vez da ocorrência da doença no corpo, o fato é que vez ou outra aparece falhas no DNA, a “soletração no código genético dele” entra em pane,o conhecimento em engenharia genética aqui não evoluiu o suficiente para tornar o holograma de cada pessoa saudável permanentemente, a mutação genética que evidencia diariamente no holograma que o constitui dita música de modo “desafinado”, sem contar a produção dos hormônios do corpo desordenada, você já sabe, pineal, hipotálamo, tirideóide, hipófise.... desencadeia vez e outra células cancerígenas.

Sabemos que o motor de partida para manutenção, destruição ou renovação do corpo físico é feito pelo próprio interessado, o campo, matriz de cada consciência é somente do dono da casa, somos parceiros com o doente na cura até certa altura.

Ele quer viver, além do que precisamos muito dele aqui, é um dos poucos especialistas em leitura de códigos subliminares das naves inimigas que rondam nosso planeta. Somos muito visados, temos acervo intelectual diferenciado que tem contribuído em muito para nossa sociedade. As cabeças célebres de outros planetas ficam fissuradas com nosso modo de vida, assim pedem sejam transportados para cá. Depois de uma análise afinada entre postos de migração intergaláctico, analisando a conveniência e oportunidade deles aqui, vêem.

Lídia interrompeu-o, dizendo:

___Não acredito!aparentava trinta anos?

Respondeu:

___Temos tratamento de reorganização e vitalidade dos tecidos e pele, nervoso, neurológico, e muscular, tudo desenvolvido com aparelhos altamente desenvolvidos dentro da ciência, a quântica de vocês, contudo em um olhar mais apurado numa visão três “D” da realidade da ciência do mundo subatômico, celular, molecular, e decorrente. Conseguimos encontrar um referencial para a investigação da realidade caótica dos objetos investigados, estabelecido foi a visão acertada para dela o cientista conhecer novas realidades. Para conseguir este olhar no centro-caos, e ainda numa ótica três “D”, foi preciso conectarmo-nos com a epiderme de nós mesmos, cientistas, que aliado aos aparelhos tecnológicos, “aparelhou” o observador. Quebramos muitos paradigmas, que no mundo de vocês continuarão até certo tempo intransponíveis. Dependerá do que farão com a história escrita pelas mãos de todos.

Continuou:

Aquele homem foi revitalizado na região afetada pelo câncer e nas demais áreas da região do órgão, temos aparelhos como sensores que alcançam numa freqüência aparentemente invisível se o corpo ainda mantém ligação com o corpo sutil, com isso o sujeito mesmo com dois, três , até dez dias sem batimento cardíaco, pode retornar à vida física, refazendo-a. É o tempo suficiente de voltar à vida do corpo, e saudável, novo em folha!!!

Levantou! instintivamente... perdeu as regras de etiqueta, fineza social, e tudo mais, sua mente sinalizou o “chega”.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 30/07/2016
Código do texto: T5714103
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