UM AMOR DE VERÃO
                                                            SUELY BRAGA
 
          UM AMOR DE VERÃO
                                                            SUELY BRAGA
 
     Manhã bonita. Quente. O sol espalha seu brilho radiante, abrindo um sorriso aos banhistas. Convida para aproveitar o calor á beira mar. Tudo azul, azul. O ar acaricia os rostos.
      Larissa desce do calçadão e vai até a beira da praia, afundando os pés na areia quente e fofa.
     O mar muge suavemente. As ondas verdes-claro rebentam antes da praia em franjas de espuma.
    Clarissa abre o guarda-sol, coloca a cadeira, tira um livro da sacola e senta-se para ler. Envolve-se com os personagens e penetra fundo na trama do romance. Está tão atenta na leitura, que não percebe o jovem solitário, que está há poucos metros, estirado na esteira com os olhos semicerrados.
Aproveita o sol daquela manhã embevecedora
      Àquela hora há pouco movimento e os banhistas são escassos.
     Só quando o jovem segue em direção ao mar é que Larissa fecha o livro e acompanha seus movimentos. Ele entra até o quebrar das ondas revoltas, atira-se a nadar e mergulhar.
    Ela fica acompanhando o jovem que desaparece a e reaparece entre as ondas.
     Passados uns quarenta minutos ele volta, sacudindo a água com os braços.
     Larissa percebe seu corpo atlético e bronzeado. Tem um porte escultural que lembra um deus Grego.
     Ele dirige-se para ela e com um belo sorriso e um ar jocoso:
Olá, jovem bonita, porque está tão solitária mergulhada na leitura? É interessante o livro?
   Sim. É um romance de uma escritora gaúcha atual: Letícia Wierzchowski. Ah! Você é gaúcha? Sim gaúcha de Porto Alegre.
Como se chama? Larissa.
    Bonito nome combina com sua beleza e juventude.
    E você? Qual o seu nome? Pablo, Pablo Cozin.
   Ah! Então é italiano?
   Sim, meus pais vieram da cidade de Veneza, na Itália.
   Veneza!?  Já a conheces?  Estive lá quando fui à Europa.
 Lindíssima, passeei nas gôndolas.
   É... É bela. Estou passando uma temporada nesta praia afrodisíaca para descansar, afastar-me da correria e o burburinho da metrópole. Moro em São Paulo. Sou engenheiro químico. E você?
     Sou música. Toco violino na OSPA, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e pratico pintura nas horas vagas.
    Oba! Adoro violino: - disse ele.
    Permaneceram num longo papo e quando Larissa olhou no relógio já era quatorze horas. Pablo perguntou-lhe: onde vais almoçar?
 Num restaurante aqui da orla. Gosto muito de frutos do mar.
Pablo: Posso acompanhá-la?
Sim: respondeu Larissa com um largo sorriso, mostrando os dentes perfeitos.
     Só quando a jovem levantou-se e começou a recolher seus pertences, é que Pablo notou o quanto era bela, de uma beleza sensual. Esguia, com cabelos longos pretos amarrados para traz,
Olhos redondos violetas e pele clara contrastando com a cor dos cabelos.
     Depois de um saboroso almoço regado a vinho foram para o hotel descansar.
   Á tarde saíram de carro para visitar as praias da região.
  Foi uma semana de muitos encontros.
   Pela manhã iam à praia se bronzear e nadar.
   À tardinha caminhavam nas trilhas e tiravam fotos nas pedras e nos lugares pitorescos.
   Ficavam abraçados contemplando o crepúsculo. O sol que desaparecia nos morros, deixando o céu matizado de vermelho,
laranja e rosa.
   Á noite a lua cheia espelhada nas ondas do mar era um espetáculo à parte.
   Durante os dias de convivência Larissa e Pablo perceberam que tinham muita afinidade, muita cumplicidade e que estavam apaixonados.
   No último domingo separaram-se. Larissa voltou para Porto Alegre e Pablo seguiu de carro para São Paulo. Dentro de dois
dias, Pablo partiria para Paris e ia lá permanecer seis meses,
para concluir doutorado.
     Abraçados beijando-se ardentemente, prometerem-se que iriam encontrar-se pela internet e comunicar-se diariamente pelo telefone.
                              Osório, 04/06/2013.
 
 
 
   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
     Manhã bonita. Quente. O sol espalha seu brilho radiante, abrindo um sorriso aos banhistas. Convida para aproveitar o calor á beira mar. Tudo azul, azul. O ar acaricia os rostos.
      Larissa desce do calçadão e vai até a beira da praia, afundando os pés na areia quente e fofa.
     O mar muge suavemente. As ondas verdes-claro rebentam antes da praia em franjas de espuma.
    Clarissa abre o guarda-sol, coloca a cadeira, tira um livro da sacola e senta-se para ler. Envolve-se com os personagens e penetra fundo na trama do romance. Está tão atenta na leitura, que não percebe o jovem solitário, que está há poucos metros, estirado na esteira com os olhos semicerrados.
Aproveita o sol daquela manhã embevecedora
      Àquela hora há pouco movimento e os banhistas são escassos.
     Só quando o jovem segue em direção ao mar é que Larissa fecha o livro e acompanha seus movimentos. Ele entra até o quebrar das ondas revoltas, atira-se a nadar e mergulhar.
    Ela fica acompanhando o jovem que desaparece a e reaparece entre as ondas.
     Passados uns quarenta minutos ele volta, sacudindo a água com os braços.
     Larissa percebe seu corpo atlético e bronzeado. Tem um porte escultural que lembra um deus Grego.
     Ele dirige-se para ela e com um belo sorriso e um ar jocoso:
Olá, jovem bonita, porque está tão solitária mergulhada na leitura? É interessante o livro?
   Sim. É um romance de uma escritora gaúcha atual: Letícia Wierzchowski. Ah! Você é gaúcha? Sim gaúcha de Porto Alegre.
Como se chama? Larissa.
    Bonito nome combina com sua beleza e juventude.
    E você? Qual o seu nome? Pablo, Pablo Cozin.
   Ah! Então é italiano?
   Sim, meus pais vieram da cidade de Veneza ,na Itália.
   Veneza!?  Já a conheces?  Estive lá quando fui à Europa.
 Lindíssima, passeei nas gôndolas.
   É... É bela. Estou passando uma temporada nesta praia afrodisíaca para descansar, afastar-me da correria e o burburinho da metrópole. Moro em São Paulo. Sou engenheiro químico. E você?
     Sou música. Toco violino na OSPA, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e pratico pintura nas horas vagas.
    Oba! Adoro violino: - disse ele.
    Permaneceram num longo papo e quando Larissa olhou no relógio já era quatorze horas. Pablo perguntou-lhe: onde vais almoçar?
 Num restaurante aqui da orla. Gosto muito de frutos do mar.
Pablo: Posso acompanhá-la?
Sim: respondeu Larissa com um largo sorriso, mostrando os dentes perfeitos.
     Só quando a jovem levantou-se e começou a recolher seus pertences, é que Pablo notou o quanto era bela, de uma beleza sensual. Esguia, com cabelos longos pretos amarrados para traz,
Olhos redondos violetas e pele clara contrastando com a cor dos cabelos.
     Depois de um saboroso almoço regado a vinho foram para o hotel descansar.
   Á tarde saíram de carro para visitar as praias da região.
  Foi uma semana de muitos encontros.
   Pela manhã iam à praia se bronzear e nadar.
   À tardinha caminhavam nas trilhas e tiravam fotos nas pedras e nos lugares pitorescos.
   Ficavam abraçados contemplando o crepúsculo. O sol que desaparecia nos morros, deixando o céu matizado de vermelho,
laranja e rosa.
   Á noite a lua cheia espelhada nas ondas do mar era um espetáculo à parte.
   Durante os dias de convivência Larissa e Pablo perceberam que tinham muita afinidade, muita cumplicidade e que estavam apaixonados.
   No último domingo separaram-se. Larissa voltou para Porto Alegre e Pablo seguiu de carro para São Paulo. Dentro de dois
dias, Pablo partiria para Paris e ia lá permanecer seis meses,
para concluir doutorado.
     Abraçados beijando-se ardentemente, prometerem-se que iriam encontrar-se pela internet e comunicar-se diariamente pelo telefone.
                              Osório, 04/06/2013.
 
 
 
   
 
 
 
 
 
 
 
 
suely Braga
Enviado por suely Braga em 28/10/2015
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