Velhiguete. Uma história surreal.

.

Não sei se assim eu posso definir aquela senhora. Ela entrou para a consulta toda maquiada, blusa curta, e saia solta. Magra, brincos longos. Olhei a ficha de consulta. Idade 68 anos.

--- boa tarde senhora, em que posso ajuda-la - disse eu oferecendo a cadeira para que ela se sentasse.

A idosa olhou-me fixamente.

--- doutor, eu estou grávida, o meu filho esta se mexendo muito. - assim dizendo levantou a blusa e mostrou a barriga forçando-a para a frente.

Só comigo acontece essas coisas. Pensei

--- minha senhora a quanto tempo não menstrua? - indaguei.

Ela abriu um sorriso enorme, mantinha os dentes perfeitos.

--- Há 28 anos, creio. Há 6 meses arrumei um namorado novo, e desde então transamos constantemente, estou grávida.

--- Impossível. - retruquei

Ela olhou-me fixamente.

--- Obra do Espirito Santo, ele é poderoso.

--- sei que o Espírito Santo é poderoso senhora, mas me perdoe, isso é impossível.

--- o senhor conhece o meu namorado.

--- não.

--- Pois então, o Espirito Santo, é o nome do meu namorado, ele tem 36 anos, um garanhão, poderoso, com ele tudo é possível.

Quis rir. Eu estava confundindo as coisas os espíritos.

--- muito bem senhora, por favor, deite-se quero examinar seu abdome.

--- quer que eu tire a roupa.

--- não é preciso. Quero somente examinar seu abdome.

Ela deitou-se na maca e eu apalpei a barriga flácida, sem nenhum sinal de gravidez.

--- perdoe minha senhora, mas não existe gravidez.

--- como não, eu tenho certeza o meu filho esta se mexendo, veja, o que é isto então.

--- uma barriga flácida pela idade, somente isso minha senhora.

--- o senhor não acredita na capacidade do Espírito Santo.

--- Não sei de qual deles a senhora esta falando, porém acho que nem com a ajuda do mais poderoso deles a senhora poderia estar grávida, mas não vamos discutir o caso, vou pedir um Ultrassom, e se o resultado for gravidez, eu juro, quero fazer o seu parto, ficarei famoso no mundo inteiro.

A velhiguete abriu um enorme sorriso.

--- Muito bem doutor, então o senhor será um médico famoso, farei o ultrassom amanhã e lhe trarei o resultado.

--- ótimo. Combinado. 

Passei o pedido de ultrassonografia, e ela saiu olhando-me com desdém.

Essas coisas só acontecem comigo.

3 dias depois.

Ela voltou.

Passava das 16 h, eu estava cansado, havia atendido mais ou menos 40 consultas pela manhã, e até aquele momento, mais 30 na parte da tarde.

Minha ajudante de sala, entregou a última ficha sorrindo.

--- doutor, ela voltou.

Adoro a equipe de enfermagem do hospital, sem distinção, auxiliares, técnicas enfermeiras, gosto tanto que acabei me apaixonando por uma delas, mas isso não faz parte da história.

Olhei o nome Santina dos Milagres, este nome me é inesquecível, gente não se preocupem, o nome é fictício, mas não fica longe do verdadeiro. O importante é que a VELHIQUETE, tinha voltado.

Adentrou a sala com a mesma posse, vestido um pouco mais curto, cabelos soltos, maquiada, blusa três quartos.

--- boa tarde dona Santina. - disse eu, oferecendo a cadeira para que se sentasse.

--- dona não doutor, assim eu me sinto mais velha, pode me chamar de SANTA. - ela sorriu.

Sinceramente, aquela senhora podia ter tudo, mas ares de santa, ela não tinha.

--- então, fez o Ultrassom, posso vê-lo. - ela retirou o envelope da bolsa, mas foi logo dizendo.

--- o doutor tinha razão, mesmo o Espírito Santo, o meu marido sendo poderoso, era mesmo impossível eu ter me engravidado, o senhor sabe como é a idade, eu tinha me esquecido, eu retirei o útero parcialmente no meu último parto.

--- sinto muito Santa, mas hoje, em que eu posso ajuda-la.

Ela se aproximou um pouco mais, e falou baixinho.

--- doutor gostaria que o senhor me examinasse, sabe, na hora do deita e rola, ouço um barulho estranho, fico incomodada, o Espírito Santo nem percebe, ele é surdo, e tiro o aparelho dele antes de ir para cama. - ela sorriu colocando a mão direita tapando a boca.

--- quantos filhos a senhora teve? Os partos foram normais? - indaguei

--- ela contou nos dedos, Waldemar, Eufrásio, Pedro, Policarpo, Felisberta, e o último, que eu nunca mais vi Antônio, hoje deve estar com 38 anos.

Quantos filhos, imaginei. A conversa estava ficando boa, e o tempo foi passando, não havia mais paciente e a verdade é que eu estava me entusiasmando com a história, comecei a querer descobrir mais coisas.

--- Pois então Santa, como a senhora teve muitos partos normais, sua genitália ficou flácida, é por este motivo que você ouve o barulho na hora do deita e rola. - entre os dentes comecei a rir, pelo palavreado que eu acabara de pronunciar, entretanto, parecia mais uma conversa de amigos íntimos do que uma consulta ginecológica.

--- por favor, vá até o banheiro, lá tem um avental, se troque eu vou examina-la.

Minha auxiliar, Maria, sorriu, ela estava se divertindo com a conversa, curiosa e extremamente prestativa foi ajudar a velhiguete.

Poucos minutos depois, Santa voltou sem o menor constrangimento, deitou-se em posição ginecológica, e eu examinei. Ela tinha dois grandes problemas; prolapso de bexiga, e hemorroida, a cirurgia de histerectomia fora parcial, ela mantinha o coloco do útero também em prolapso.

--- então doutor, como estão as coisas, parece que o número um e o número dois estão problemáticos. - ela deu uma enorme gargalhada.

--- é verdade... temos problemas sérios para resolver, porém eu vou ter que encaminha-la para um cirurgião da rede publica, aqui eu não posso opera-la.

Ela levantou de sopetão.

--- não doutor, ninguém põe a mão em mim, somente o senhor.

--- fico lisonjeado, mas eu não posso, não tenho tempo cirúrgico para isso, além do mais a cirurgia de hemorroida tem que ser feita por um Proctologista.

--- um oque?

--- um médico que sabe cuidar só do número dois. Entendeu?

--- entendi

--- eu conheço um muito bom, ele é boliviano, vem sempre passar férias no Brasil, exerce a profissão nos Estados Unidos, eu o conheci durante minha residência, deve vir no mês que vem, e fica eu meu sítio, vou conversar com ele, quem sabe conseguiremos um tempo juntos e deixamos você mais nova que uma menina de 20 anos.

--- doutor, isso seria um milagre, eu poderia até colocar os aparelhos no Espirito Santo. - ela riu alto. Como é mesmo o nome deste boliviano.

--- tem o mesmo nome do seu filho desaparecido. Antônio.

Percebi que Santa modificou o seu semblante, algo tinha mexido com suas memórias.

--- doutor, posso lhe contar uma verdade.

--- claro.

--- quando jovem o meu nome era Santina dos Prazeres, na verdade eu nunca tive marido, eu era uma guenga. O senhor sabe o que é, não?

--- sei.

--- criei os meus cinco filhos com muita luta, muita cama, por isso recebi o apelido Santina dos Milagres e Prazeres, só que chega uma certa hora que o corpo não aguenta, mas eu sempre fui cuidadosa e guardava um bom dinheiro. O meu último filho, o Antônio, foi levado pelo pai as escondidas nem sei para onde. Procurei por muitos anos, nunca desisti, não posso ouvir este nome que me vem lembranças. Ela enxugou as lagrimas que escorriam pelos olhos.

--- deixe seu telefone, eu vou fazer o possível para ajuda-la, assim que eu tiver notícias eu te ligo.

A velhiquete, se levantou. Se recompôs.

--- doutor posso te dar um abraço.

sorri. Pode, mais tem que ser rápido, minha noiva é ciumenta, e ela trabalha no hospital.

O abraço foi apertado.

--- quantos anos ela tem? - indagou deixando o telefone anotado em um papel.

--- trinta e dois. - respondi.

Ela deu dois ou três passos parou perto da porta.

--- ok doutor, eu espero sua ligação, mas não sou eu somente que gosta do deita e rola. - e saiu rindo alto.

O meu trabalho é exaustivo, e estressante. Sete dias se passaram desde a última consulta da Santina Milagres dos Prazeres. Já era final de tarde quando o meu telefone tocou.

--- como vai o meu amigo conhecedor profundo dos caminhos obscuros de uma bela mulher. - logo em seguida uma gargalhada sonora.

Eu não pude deixar de rir junto, era doutor Antônio, o médico meio brasileiro, meio boliviano, que se tornou um grande amigo na residência médica.

--- não tão bem quanto o gringo conhecedor profundo das redondezas do número dois.

Começamos a rir sem parar.

--- então, quando chega ao Brasil. - indaguei.

--- já cheguei, estou no Aeroporto de Guarulhos, tenho várias cirurgias agendadas no Israelita, opero quarta, quinta e sexta gostaria de ir para o seu sítio, aquele pedacinho do Céu, lá eu me sinto gente, podemos fazer um grande churrasco, jogarmos truco, e tomar uma daquelas malvadas. - Antônio, riu alto novamente.

--- claro amigo, mas antes eu preciso pedir um favor.

--- peça... Faço tudo o que quiser. - ele riu. - espere um pouco, quase tudo.

--- não se preocupe você não faz o meu tipo. - eu ri.

--- do que se trata. - perguntou o Proctologista.

--- tem uma senhora de 68 anos, mas aparenta bem menos, está de namorado novo, com problemas de prolapso uterino e bexiga, e hemorroida. Simpatizei-me com ela, uma figura que me faz viajar no tempo, pessoa maravilhosa que quer viver a vida até o último minuto, quero ajudá-la, acha que conseguiríamos operá-la ai em S.Paulo, ao mesmo tempo.

Antônio riu, esse era o seu feitio, rir sempre de tudo.

--- claro... Eu tenho direito a algumas cirúrgicas beneficentes, e este mês não tenho nenhuma marcada, operamos em conjuntos e deixamo-la novinha.

Agora eu ri.

--- combinado... Peço todos os exames, e a levo em meu carro. Vou levantar todos os dados do prontuário, ela tem vários filhos, vou entrar em contato e comunicar o fato. Estarei em S.Paulo na quinta cedo, talvez as 7 h, fazemos a internação e realizamos a cirurgia à tarde. O que acha?

--- tudo bem, passe os dados dela para o meu e-mail, e eu já agendo a cirurgia.

--- combinado. O que quer comer no sítio peço para a cozinheira fazer.

--- aquela comidinha leve de sempre; costela de porco, rabada, churrasco, cerveja, e uma boa dose da malvada.

Rimos juntos, conversamos por mais alguns minutos e tudo ficou acertado.

Logo em seguida procurei o telefone de Santina, comuniquei a necessidade de exames, pedi para ela vir urgente, e procurar à atendente Maria, a mesma que sempre nos acompanhou durante as consultas. Marquei horários para os exames e o horário de partida para a Capital, ela entusiasmada concordou com tudo.

No dia seguinte entrei em contato com a família de Santina, ela tinha o telefone de todos os filhos em seu prontuário, fiquei admirado, todos residiam no Rio de Janeiro, eram formados, educados, extremamente inteligentes e de um nível social altíssimo: o primeiro filho promotor, o segundo fiscal da receita federal, o terceiro empresário, o quarto dentista, a quinta, a mulher, proprietária de uma rede de cosméticos, não tinham nenhum dado sobre o filho desaparecido. Eu não conseguia entender porque com filhos tão bem de vida, Santina dependia de SUS, qualquer um dos filhos poderia lhe dar um plano de saúde, e porque não o faziam. A cirurgia foi comunicada, e ouvi de todos eles que se possível estariam presentes.

Será que iriam mesmo. Largariam o trabalho, para ver uma cirurgia praticamente sem riscos, em outro Estado, será que eles amavam a mãe.

Essas perguntas começaram a mexer com os meus pensamentos.

Mulher danada era aquela velhiguete.

S.PAULO

Chegamos ao Israelita no horário marcado. Fui recebido calorosamente pelo meu grande amigo. Ele imediatamente designou um auxiliar para levar Santina para a internação.

Algo estranho aconteceu quando eles se cumprimentaram. Os olhos de Santina se encheram de lágrimas e após um aperto de mão prolongado, se abraçaram estranhamente.

Eu nunca tinha visto uma recepção tão calorosa para uma paciente desconhecida.

--- Conte amigo... Como estão as coisas. Casou? - perguntei colocando a mão em seu ombro e indo em direção ao nosso conforto médico.

--- casar... Nunca, quero aproveitar a vida, eu gosto é do deita e rola.

Quando Antônio pronunciou aquela frase, eu senti um calafrio percorrer o meu corpo.

--- você é mais boliviano que brasileiro, aonde apreendeu esse jargão?

Risos incessantes.

--- meu falecido pai, ele sempre dizia, filho, nossa família gosta é do deita e rola.

Fiquei pensativo. Impossível. Calei minha boca, e obscureci meus pensamentos.

Conseguimos horário para a cirurgia as 15 h, Santina foi comunicada do fato, ficou eufórica.

--- doutor vou poder colocar os aparelhos no Espírito Santo, finalmente. - rimos juntos.

--- com certeza... O deita e rola vai ficar melhor ainda. - completei meus pensamentos falando baixinho, lembrando-me da frase do Proctologista.

A cirurgia foi maravilhosa... Trabalho perfeito em quatro mãos. O interessante, é que Antônio parecia querer fazer um trabalho perfeito, quase uma reconstrução divina em uma mulher que ele mal conhecia. Eu fiz com que ela voltasse aos 25 ou 30 anos, afinal de contas Santina durante toda sua vida tinha sido usada por nós homens apenas para o deleite do nosso corpo, era hora de recompensá-la, com um amor verdadeiro, e por incrível que pareça eu acreditava mesmo que o jovem Espirito Santo a amava, como nunca tivesse amado outra mulher.

Terminada a cirurgia, ainda sobe efeito dos anestésicos, Santina, após sair da sala de recuperação, foi para o quarto, esperei passar o efeito do anestésico e fui até o quarto.

Ela estava deitada. Ao seu lado o seu grande amor. Espirito Santo.

--- boa tarde doutor, não sei como agradecer ao senhor pelo o que fez, eu disse a ela que não precisava, que eu não a troco por três de 20, mas o senhor a conheceu, acho que não preciso ficar explicando mais nada. Ele fez uma cara de desconsolado.

--- sim... Conversamos muito. - Santina interrompeu nosso dialogo.

--- chega... Vocês dois parecem dois idiotas cortejando uma jovem donzela. - disse a ex-guenga, pedindo para que eu me aproximasse um pouco mais.

Acheguei ao lado da cama.

--- então doutor... Como ficou o número um e o dois.

Eu não pude deixar de rir.

--- a garagem onde passava um caminhão, agora mal entra um fusquinha. Respondi. Rimos os três juntos.

Ela esfregou as mãos.

--- vou acabar com você meu Espírito Santo.

De repente alguém bateu a porta.

Eu mesmo fui abri-la

--- bom dia... Sou filho da Santina.

Entrou o primeiro, em seguida, o segundo, depois o terceiro, o quarto, e o quinto.

A cena que se seguiu foi hilária, ao mesmo tempo comovente.

Um a um se achegaram até a mãe, a beijaram, a abraçaram. e fizeram a mesma observação.

--- não entendemos o porquê a senhora não nos deixa ajudá-la, temos dinheiro, temos profissão, temos tudo o que alguém pode ter na vida, e foi à senhora que nos deu tudo isso, porque não nos deixa ajudá-la.

--- porque não preciso de ajuda... Quero que vocês vivam a vida, curtam suas famílias, aproveitem do seu dinheiro. Eu tenho tudo o que eu quero, a única coisa que me falta era achar o irmão de vocês, que tanto procurei e nunca achei. Será que ainda esta vivo?

Todos ficaram quietos.

--- vamos deixar de frescura, vamos, mostre para o doutor, o que eu fiz em vocês, para que não se perdessem no meio das crianças jogadas no prostíbulo. 

Fiquei espantado. Os filhos sabiam da vida pregressa da mãe, e isso não os chocava, pelo contrário, eles a admiravam.

Foi então, que um a um ergueu a parte de trás da camisa, e a mulher da blusa, e via-se tatuado a palavra SANTA.

Não pude deixar de perguntar.

--- porque fez isso?

--- uma longa história doutor, naquela época as crianças de prostibulo eram encaminhadas para reformatórios, ou um orfanato, eu não quis deixar os meus irem, então tatuei os meus filhos, pois se um dia eles sumissem, eu os acharia em qualquer lugar.

Ela nem bem terminou a frase e doutor Antônio o Proctologista, entrou afoitamente no quarto.

Quase todos tinham se ajeitado com a camisa, porem o mais velho, descuidadamente deixou a tatuagem a vista.

O proctologista ficou tremulo... Sua voz não saiu. Queria falar, mas as palavras estavam guardadas há muitos anos em seu coração. Pegou um copo de agua. Todos perceberam que ele estava transtornado, a visão da palavra Santa tatuada um pouco acima da linha da cintura do filho mais velho o deixou atordoado.

Aproximou-se de Santina com cuidado, segurou em sua mão. O carinho transluzia em seus olhos. Os de Santina se encheram de lágrimas.

--- posso lhe fazer uma pergunta? - indagou o famoso médico, olhando profundamente para aquela mulher altiva, verdadeira.

--- claro que pode doutor, afinal de contas foi o senhor que cuidou do número dois. - ela esboçou um largo sorriso. - Nós não podíamos deixar de rir também.

--- a senhora sempre tatuou os seus filhos na mesma região, no glúteo.

--- o doutor esta querendo dizer na bunda... Ela riu.

--- sim na bunda. - concordou o cirurgião.

Ela fez um minuto de silencio. Respondeu.

--- não... Meu último filho, o desaparecido eu só fiz a tatuagem quando ele já tinha três anos, antes daquele gringo maldito o ter levado para não sei onde, a tatuagem dele está em cima do coração.

Em um gesto transloucado, verdadeiramente inusitado, doutor Antônio, rasgou a camisa, arrancando os botões com uma violência impressionante, e mostrou para a mãe, ainda deitada, a tatuagem sobre o seu órgão vital. SANTA.

O primeiro momento foi desconcertante, começamos todos a chorar, eu, meu amigo, ela, os filhos, o jovem marido. Abraçamo-nos, nos beijamos nos deliciamos com aquele momento impar, sem igual, sem palavras, sem adjetivos.

A VELHIGUETE AGORA TINHA TODOS OS SEUS FILHOS.

ESPIRITO SANTO JÁ PODIA USAR O APARELHO.

AGORA O DEITA E ROLA SERIA MUITO MELHOR.

UMA FAMÍLIA ESTAVA TODA REUNIDA.

BEMDITA CONSULTA.

Ton Bralca
Enviado por Ton Bralca em 11/06/2014
Reeditado em 05/11/2016
Código do texto: T4840998
Classificação de conteúdo: seguro