Rosa vermelha!

Você gosta de flor? Sim, para mim, as flores são provisões divinas! Quando passamos, em frente a um quintal, com lindas flores sabemos como está a harmonia desse lar. Dona Julia, senhorinha de cabelos brancos como neve, sempre... Cultivou e admirou flores, más tinha verdadeira paixão por rosas. Falava que, a rosa é alimentos para a alma, provisão divina! Geralda, melhor amiga de Julia... Gostava, mas para ela não tinham tão real valor. Julia passava horas... Podando, regando, e admirando seu lindo jardim, o que mais tinha era... Geralda: ficou viúva, ainda muito jovem, o que lhe-deixou amarga para a vida, não gostava de criança, flores, animais dão muito trabalho, falava Geralda. Bom dia, Julia! Antes de responder: você, e suas rosas. Julia estava agachada, com luvas nas mãos, e uma pazinha chegando terra ao pé de uma roseira vermelha, que há muito tempo não desabrochava uma única rosa. Bom dia, Geralda! Com um sorriso no rosto, expressão natural de dona Julia. Vejo que você, sempre está cuidando dessa, roseira, ela não está muito velha? Porque não corta, e planta outra em seu lugar! Ela é uma das primeiras que plantei... Você já a visto florido? Vai dizer que esse tronco, todo descascado, e velho, um dia produziu rosas. Vejo que você tem muito que aprende com as rosas, Geralda!Mamãe, mamãe... Acho que sua filha está precisando de você Geralda. Depois agente termina o assunto Julia, tchau. Tchau, até mais tarde. Vovó Julia, está na hora de seu lanche... Sua única neta, e muito querida. -Já vou meu bem, só vou regar e está pronta. Que delicia seu lanche, e esse suco de laranja, e tudo que precisava! Vó vou para a faculdade, a senhora vai ficar bem? Sim, eu fico bem! Mais tarde vou tirar uma soneca. Toda tarde, dona Julia sentava em uma cadeira de balanço, feita toda em bambu, revestida com uma colcha que ela mesma confeccionou em tricô, a cor predominante? O rosa. Cadeira de balanço, presente de seu Antônio, quando fizeram bodas de prata. Seu Antônio avia falecido há dois anos. Toda tarde, dona Julia, sentava em sua cadeira de balanço... Com os olhos entreabertos, quase fechados; Dali ouvia-se a dona Geralda, e sua filha, que falavam muito alto, quase gritando. Geralda avia perdida a audição, não gostava de usar aparelho, às vezes dava a impressão que não queria ouvir, assim não precisava conversar... Era mulher muito quieta e de poucas palavras. Naquela tarde, como de costume sentou em sua cadeira de balanço, e não ouviu dona Geralda nem sua filha, pensou... Devem estar descansando. Bem cedo, antes de o sol nascer, Julia já avia levantado, agradecia a Deus, pela noite de descanso, há também a nossa senhora de aparecida, a quem era muito devota; Fazia o café, e ficava zanzando dentro de casa, até clarear o dia, para mexer em seu pedacinho do céu, o jardim! Bom dia, minhas roseiras! Olhando em direção as roseiras... Nossa senhora de aparecida! Dando um grito... Em toda minha vida, não vi algo parecido! A roseira avia desabrochado, uma linda, e única rosa em uma noite. Em poucos minutos, que ali estava veio à resposta: dona Geralda avia falecida. Rosa essa, que serviu para enfeitar seu caminho, de volta a DEUS.

Pitter
Enviado por Pitter em 24/03/2014
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