Josée – uma companhia árdua

Talvez eu soubesse em algum lugar, que não havia mais exceções, que o céu, não estava árido, e que não havia rios que percorriam todo o mundo. Embora todas essas contradições de reforçavam ao acordar, eu podia ver todas as manhãs, ao acordar, um espetáculo de quase amor transbordar de um senso comum. Talvez entre essas vantagens de realidade e quase conseqüência, eu pudesse encontra um idealismo, cheio de dinamismo convertendo-se em abundância. Porque coincidentemente eu não saberia me expressar.

Outro dia, porém, encontroei, mesmo que fosse por segundos, mas eu tive alguma impressão sobre isso, que pude assistir meu pai sentir saudades do que um dia pudesse esperar. Não é algo sobre expressões, ou lições, ou exceções de amor. Mas eu percorri na memória a minha adolescência e, talvez eu sentisse que por qualquer momento houvesse uma hora em que o sol pudesse separar todos os meus sentimentos. “Ér”, eu posso sentir essa sensação cósmica, sim, seria sim essa palavra com simplicidade quase que ocultista, em que uma sensação aparece quase que por raridade, propicia. Mas a que?

Nancy Lollins em que sempre passou nossa infância inteirinha brincando de panelinha e arrumando as roupas de suas bonecas. Eu sempre pude que quase com um total prazer atropelá-las, mas o que me acercava eram as surras de punhos fechados que me davam por isso, e por mais uns motivos tolos. Algumas pessoas acharam um absurdo quando nos conhecemos mais profundamente no colegial, porque até então eu nunca teria sido um par perfeito se não houvesse alcançado esse lugar. O colegial... O colégio... As meninas. O colegial foi lá que meus pesadelos começaram, porque eu não encontraria terror ao mundo se não houvesse concluído o colegial. Mesmo que, até essa altura me fossem tirados todos os escritos de Françoise Sagan, a coragem que me tomava para impedir os valentões de troçarem os meninos mais desprovidos de tantos corpos. Não houve outra opção, se não assim, não teria me rendido ao desprazer de cursar o ensino médio. O fundamental ainda sim, mas o médio? Qualquer policial desses cheios de nojo cursa o ensino médio. Mas tem um, porém! Depois crescem consigo mesmo e me roubam até as calças. Logo eu que sou professor... E luto por um salário de professor... Que, diga-se de passagem, é uma miséria. Antes, eu tivesse me concursado para a polícia, não teriam como me roubar às calças. Outro dia, lá portaria do meu condomínio, me perguntaram se eu era um policio, pois eu tinha como a marra de um. Quem diria, eu, um policial. Logo respondi, que não! Que procurasse algo para enxergar melhor, que prestasse bem a atenção, pois dentro da minha cabeça havia um cérebro. Logo ficaram todos confusos, daí sim, me perguntaram se eu era um professor. Alegaram que eu era cheio de manias na fala. Logo então, eu fiquei confuso.

Enfim... A doce Nancy e eu nos casaremos na próxima semana. Ela sempre comenta como sou engraçado, mas o que ela não vê mesmo são as nossas diferenças. Eu temo que um dia isso venha nos afetar como afetaram alguns de meus colegas de trabalho menos sensitivos a essa propícidade. Nancy cada vez tornasse menos sabedora. Sua inteligência se deteriora. Logo vi isso quando me exigiu o casório. Agora tornasse – como é mesmo que gosta de chamar... – educadora do lar. Cada vez me deixa mais confuso, mas gosta de conexões entre nós, mesmo que isso seja apenas na palavra. Acho enternecedor, mas não bastará para sempre, vejo o fim de meu pai, assim, sempre esperando. Mesmo ontem o pude ver, semisseradamente, sentado a mirar uma fotografia.

Lamento esses fins.

Yuri Santos
Enviado por Yuri Santos em 16/03/2012
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