O SORRISO DO ANJO
Mariazinha queria se casar e pediu ao seu Anjo que a ajudasse a arranjar um bom marido.
O Anjo apareceu-lhe em sonhos e disse:
— Muito em breve você encontrará o homem ideal. Vocês se casarão e seu casamento será muito feliz.
— Mariazinha ficou exultante e, conforme o Anjo lhe dissera, conheceu um rapaz muito bonito, os dois apaixonaram-se e dentro em pouco estavam casados.
Mas, passada a euforia dos primeiros tempos, começaram a desentender-se.
Felipe era preguiçoso, indisciplinado, mal educado e, o pior de tudo, bebia muito e quando se embriagava ficava violento e inconveniente.
Mariazinha não se conformava. Onde estava o "bom marido" prognosticado pelo Anjo?
Depois de muitas desavenças chegaram a conclusão de que era melhor separarem-se.
Aquela era a ultima noite que Felipe passava em casa. Estava embriagado, como sempre agressivo e repulsivo. Não podia sair de casa daquele jeito, mas no dia seguinte, logo de manhã, ele sairia para sempre e iam começar a dar andamento ao processo de desquite.
Mariazinha estava triste. Estava cansada de sofrer, de ser humilhada e maltratada, entretanto, não era esse o fim que desejara para o seu casamento.
Chorou muito aquela noite. Só de madrugada conseguiu dormir e, então o Anjo apareceu e perguntou por que estava desistindo de um casamento tão bom
— Bom?! Eu pedi um marido ajuizado, carinhoso, gentil, generoso.Alguém que me amasse e me fizesse feliz, e tudo que consegui foi um bêbedo boçal e sem educação. Estou decepcionada com você, meu Anjo!
— Espera ai, você não queria um homem e sim um Anjo com todas as qualidades plenamente desenvolvidas e todos os defeitos superados. Mas, de que serviria um casamento assim?
Você não teria oportunidade de exercitar a paciência, a humildade, a compreensão. Não ia crescer nada espiritualmente. Ele também não teria nada a aprender com você. Estariam os dois perdendo tempo precioso de crescimento e aprendizado e, é claro que o Pai não permite uma coisa dessas.
No casamento, mais do que o prazer, importa a mútua ajuda para a superação das inferioridades, para a conquista das virtudes
Em vez de brigar com o Felipe você devia ajudá-lo a livrar-se do vício e a corrigir as demais imperfeições, ao mesmo tempo em que você se tornaria mais forte, mais paciente, mais compreensiva. Só assim vocês dariam juntos um passo em direção a felicidade relativa que poderiam ter neste Mundo.
— Agora é tarde. O nosso casamento acabou,
— Nunca é tarde para corrigir um erro, ou, melhor dizendo, repensar e desistir de errar.
— Mas, e se ele não quiser? Nós brigamos muito. Dissemos coisas horríveis um para o outro. Ele deve estar me odiando.
— Pode deixar que eu vou dar-lhe um toque...
No dia seguinte, refeito da bebedeira da véspera, Felipe falou:
— Estive pensando, e cheguei à conclusão de que ainda podemos nos dar mais uma chance. Eu vou procurar ajuda para superar o vício do alcoolismo e vou tentar ser um marido melhor para você, se você ainda me quiser.
— E eu prometo ser mais paciente e compreensiva com você. Vou ajudá-lo a corrigir seus erros e você vai me ajudar a superar os meus!
Mariazinha olhou pela janela e jura que viu a silhueta de um Anjo desenhar-se contra o firmamento e sorrir para ela.
E foram felizes para sempre, assim, num passe de mágica?
É claro que não. Havia ainda um longo caminho a percorrer, cheio de perigos. Muitos tombos difíceis de levantar. Haveria horas de alegria e horas de tristezas, “tapas e beijos”, mas o importante é que estariam caminhando de mãos dadas para o que desse e viesse, crescendo e aprendendo juntos, construindo e reconstruindo a sua tão almejada FELICIDADE.
Mariazinha queria se casar e pediu ao seu Anjo que a ajudasse a arranjar um bom marido.
O Anjo apareceu-lhe em sonhos e disse:
— Muito em breve você encontrará o homem ideal. Vocês se casarão e seu casamento será muito feliz.
— Mariazinha ficou exultante e, conforme o Anjo lhe dissera, conheceu um rapaz muito bonito, os dois apaixonaram-se e dentro em pouco estavam casados.
Mas, passada a euforia dos primeiros tempos, começaram a desentender-se.
Felipe era preguiçoso, indisciplinado, mal educado e, o pior de tudo, bebia muito e quando se embriagava ficava violento e inconveniente.
Mariazinha não se conformava. Onde estava o "bom marido" prognosticado pelo Anjo?
Depois de muitas desavenças chegaram a conclusão de que era melhor separarem-se.
Aquela era a ultima noite que Felipe passava em casa. Estava embriagado, como sempre agressivo e repulsivo. Não podia sair de casa daquele jeito, mas no dia seguinte, logo de manhã, ele sairia para sempre e iam começar a dar andamento ao processo de desquite.
Mariazinha estava triste. Estava cansada de sofrer, de ser humilhada e maltratada, entretanto, não era esse o fim que desejara para o seu casamento.
Chorou muito aquela noite. Só de madrugada conseguiu dormir e, então o Anjo apareceu e perguntou por que estava desistindo de um casamento tão bom
— Bom?! Eu pedi um marido ajuizado, carinhoso, gentil, generoso.Alguém que me amasse e me fizesse feliz, e tudo que consegui foi um bêbedo boçal e sem educação. Estou decepcionada com você, meu Anjo!
— Espera ai, você não queria um homem e sim um Anjo com todas as qualidades plenamente desenvolvidas e todos os defeitos superados. Mas, de que serviria um casamento assim?
Você não teria oportunidade de exercitar a paciência, a humildade, a compreensão. Não ia crescer nada espiritualmente. Ele também não teria nada a aprender com você. Estariam os dois perdendo tempo precioso de crescimento e aprendizado e, é claro que o Pai não permite uma coisa dessas.
No casamento, mais do que o prazer, importa a mútua ajuda para a superação das inferioridades, para a conquista das virtudes
Em vez de brigar com o Felipe você devia ajudá-lo a livrar-se do vício e a corrigir as demais imperfeições, ao mesmo tempo em que você se tornaria mais forte, mais paciente, mais compreensiva. Só assim vocês dariam juntos um passo em direção a felicidade relativa que poderiam ter neste Mundo.
— Agora é tarde. O nosso casamento acabou,
— Nunca é tarde para corrigir um erro, ou, melhor dizendo, repensar e desistir de errar.
— Mas, e se ele não quiser? Nós brigamos muito. Dissemos coisas horríveis um para o outro. Ele deve estar me odiando.
— Pode deixar que eu vou dar-lhe um toque...
No dia seguinte, refeito da bebedeira da véspera, Felipe falou:
— Estive pensando, e cheguei à conclusão de que ainda podemos nos dar mais uma chance. Eu vou procurar ajuda para superar o vício do alcoolismo e vou tentar ser um marido melhor para você, se você ainda me quiser.
— E eu prometo ser mais paciente e compreensiva com você. Vou ajudá-lo a corrigir seus erros e você vai me ajudar a superar os meus!
Mariazinha olhou pela janela e jura que viu a silhueta de um Anjo desenhar-se contra o firmamento e sorrir para ela.
E foram felizes para sempre, assim, num passe de mágica?
É claro que não. Havia ainda um longo caminho a percorrer, cheio de perigos. Muitos tombos difíceis de levantar. Haveria horas de alegria e horas de tristezas, “tapas e beijos”, mas o importante é que estariam caminhando de mãos dadas para o que desse e viesse, crescendo e aprendendo juntos, construindo e reconstruindo a sua tão almejada FELICIDADE.