Amor entre linhas/A diferença entre duas mentes pensantes Capítulo I

Um dia eu li um livro....Muito bonito quem escreveu não me lembro bem mas........foi uma moça,mas o nome dela não me vem a cabeça era um nome diferente,mas normal ao mesmo tempo.....Algo entre Jo......Jo.....Ah não importa......O que importa é a mensagem do livro aliás mensagem essa que ficou intrínseca.Ela falava de amor........(Sorriso)Como se ela entendesse dele....(Balança a cabeça)Ela não entende,como nós também não.......

Bar....

Uma roda de poetas,poetas e grandes amigos todos reunidos por um só motivo poesia(Sorrindo)Ou melhor esse não era o único motivo,a bebida também era um motivo,mas não era o único.......Mas não quero falar de bebida e nem de poesia pelo menos não agora,quero falar de um momento e de um alguém,.......(Dando uma pausa para acender o Havana)Um alguém que nós conhecemos,meu querido amigo o Amaral(Sorrindo)Aquele Amaral boêmio,ébrio,indomado e inocente ele trazia consigo uma mocinha.....(Balança a cabeça)Não.......Mocinha é muito pouco para ela,era uma mulher ainda em formação,de mais ou menos 19 ou 20 anos.......Bonita.....Mas não daquelas belezas que nos deixam bobos por um tempo depois passam de nossa memória.Ela tinha daquelas belezas impossíveis de esquecer selvagem estonteante(Fechando os olhos)Deus.....Que beleza maldita,quase morri por ela.Ele a trazia pelo braço,como um brinquedo novo ela sorria tímida,e ele achavas se o melhor dos homens por tela consigo ele veio em nossa direção(Balança a cabeça)Não........Ele veio em minha direção,como para me afrontar,olhou-me bem e disse algo do tipo “Sabes tu quem é essa que trago comigo?” (Sorrindo)Se eu soubesse não precisaria que ele respondesse..Mas ele respondeu....... “Essa é Josélia Amaral” Quase caio da cadeira,era ela a tal escritora que dizia entender de amor, “Mas tão jovem?!” finalmente ela levantou os olhos e pude ver que eram lindos e verdes.......(Reflete)Eram verdes?!! Se não eram, eram coisa do tipo....Ela me olhou e disse “A idade não determina o talento Senhor” (Sorrindo)Então ela fala,Pensei comigo E fala tão bonito....Que vozinha fininha e forte.......Me admirei com aquela menina,ela me pareceu tão frágil e tão..........Tão ela,tão imponente no seu jeito de corrigir a minha indelicadeza,constringir-me e sorri..........Os outros ao meu redor não entenderam essa reação..........pensaram com certeza “Como ele que nunca aceita provocações de nós que somos em tudo seus companheiros,pode engolir um dizer tão desafiador de uma desconhecida?”Não sei.........Ela causou-me essa “coisa” de não responder oferecir-lhe a minha cadeira o sentar dela foi de uma delicadeza (Sorrindo)Não tive pudores para admirar suas belas pernas.........Gosto das pernas das mulheres mas as dela eram de uma alvura tão profunda em sua morenice.......Ah esquecir-me Era morena mas não por causa dos cabelos como muitas,era morena........morena mesmo.....Que bela pele......Apesar de só estarem visíveis as lindas mãos e as belas panturrilhas pude perceber que era morena como as índias da colonização........E os seus trajes..........(Para para beber um gole de Uisque)Eram de um recato tão particular,escondiam quase tudo........A saia preta......(Sorrindo)Acho que preta cobria as pernas até os joelhos e o casaco.........Esse...........(Franziu a testa)Tive raiva dele cobria os braços,nos permitindo apenas uma visão consoladora de umas mãos e nada mais......Até aquele momento eu só conseguia enxergar nela uma linda mulher,não vi em nenhum detalhe de seu ser feminino a escritora que tentou convencer-me que entendia de amor talvez falta-se observar algo............Mas o que? Olhei-a inteira e em nada vi a escritora,Ou talvez.............(Reflete)A escritora não estivesse em seu físico mas sim.............No seu espírito.......................

Carol S Antunes
Enviado por Carol S Antunes em 17/04/2011
Código do texto: T2914659
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