Fruto do nosso amor – quarta parte

Enquanto isso

Ronaldo volta para sua família, e entusiasmado conta a novidade primeiramente para dona Elsa sua mãe e depois reúne toda a família e conta: gente eu tenho uma grande novidade para contar; eu descobri que tenho uma filha! Ela é linda!

seu irmão pergunta :-mas como foi que você descobriu? Eu por uma agradável coincidência, estava chegando de viagem passei primeiro em pontal; descobri que estava acontecendo uma festa; e resolvi ir conferir, parei na porta da casa, a aniversariante, uma moça linda, saiu e me viu parado ali, me convidou a entrar; disse-me que era festa de seus dezessete anos, e ela não queria ninguém de fora, que eu era seu convidado.

Assim que entrei ela me apresentou sua mãe, ai que fiquei sabendo quem era e ela quase desmaiou; assim que se refez do susto, me pediu para me retirar; a menina percebeu, e ficou curiosa; depois eu e a mãe dela conversamos, e eu fiquei sabendo que quando eu viajei Elizabete ficou grávida.

Sua irmã mais velha pergunta:- e a moça sabe que você é o pai dela Ronaldo? – ela ainda está um pouco confusa; vamos dar um tempo..

Naquele mesmo dia

Natali arruma sua mala e parte para Rodoviária; havia saído o ultimo ônibus; Natali volta um pouco inconformada, mas não desiste.

No outro dia

Natali levanta cedo, por que na verdade a ansiedade não o permitiu dormir, ela pega o primeiro horário; Natali diz que o ônibus parecia não andar; mas em fim chegou em pedra Azul; Natali tinha todas as informações, não foi difícil encontrar a casa de dona Guilhermina mãe de Ronaldo que no caso vem a ser sua avó! Natali tocou o interfone, não tinha ninguém para atendê-la; ela disse para si mesma: já confirmei, tenho certeza que a casa é essa, vou me sentar nesta pedra e esperar! E sentou; ali ficou por um bom tempo; chegaram cinco pessoas em um carro bonito, e de seu interior saíram quatro pessoas duas jovens senhoras, e dois homens preparados para tirar e amparar a quinta pessoa; que permanecia sentada no carro era uma senhora de seus sessenta anos presumia eu; nisso eu deixei todos os meus pertences ali.

Me aproximei do grupo e perguntei: posso ajudar? Um daqueles senhores, era justamente, o homem que eu procurava! Foi pronto a liberar o seu posto, e deixou que eu apoiasse o braço de sua mãe em meu ombro.

Nesse caso eu podia falar: - sei que todos estão ansiosos para ver a vovó acomodada, eu também, mas vamos fazer uma paradinha, e deixá-la respirar; paramos e eu disse: vovó puxa sua respiração, e tenta encher seus pulmões de ar; em seguida, vai liberando o ar lentamente pelo nariz.

Estar eu chamando-a de vovó, era um tratamento respeitos; não como parentesco! Afinal, eu nem sabia como seria; mas Ronaldo era um homem educado, me chamou em um dos compartimentos secretos da casa, e me perguntou:- o que trouxe esta menina linda até aqui? – vim tirar uma dúvida! Por que me procurou e me disse aquelas coisas?

Tem alguma chance de eu ser sua filha? – Natali, eu a principio fiz as contas, e conclui que você nasceu cinco meses após a minha separação de sua mãe; ela não me trairia nunca, agente se amava de verdade! depois da minha saída, não ouve tempo para ela ter engravidado de outro; essa foi a minha conclusão, depois sua mãe me confirmou!

Ela me confirmou também e é por isso que estou aqui! Nunca tive um abraço de pai!

Nos abraçamos e choramos longamente, dali saímos e fui abraçar minha avó e minhas tias, depois conhecer meus tios. Meu avô era dono de uma loja de tecidos, minha tia foi comunicar a ele que deixou a loja com uma de suas funcionárias, e veio me conhecer; hoje acho que sou a pessoa mais feliz deste mundo.

Peguei o telefone e liguei para minha mãe, depois para meu avô, enquanto eu falava com minha mãe meu pai pediu o telefone e disse : - está faltando você aqui para a felicidade ser completa Elizabete, Minha mãe e meu pai, gostam muito de você; eles querem que venha, eu e nossa filha também é claro!

jômuniz
Enviado por jômuniz em 21/04/2009
Código do texto: T1551359
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