SOB A LUZ VERMELHA...

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Nas Asas da Imaginação.


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SOB A LUZ VERMELHA...

Que mal iluminava o ambiente!
Os apaixonados de corpos calientes...
Dançavam abraçados na vermelhidão!
Olhares já acostumados com a pouca luz...
Alguns, choravam suas mágoas no bar!
O garçom era o consolo das tristezas alheias...
Outros, se recolhiam em suas mesas
na solidão!
Curtindo em silêncio suas dores de amor...
Deixavam rabiscados nas mesas
o nome da dor!
A noite passava, já era madrugada...
Sempre voltavam para embriagar-se!
Pois lá, descarregavam suas dores,
mágoas e rancores...
De amores fracassados,
de quem foi mal amado!
Enquanto no salão,
os casais emocionados dançavam...
Com toda a intensidade e vibrantemente!
Daqueles que vivem na Boemia da vida!...
(Maysa)
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Sob A Luz Vermelha...

Cabaré à meia luz,lotado...
Casais de corpos colados,
dançam apaixonadamente...
Solitários, em suas mesas
afogam a tristeza
num copo de bebida...
Alguns, contam ao garçom,
sentados no balcão,
a causa da sua dor...
Sob o reflexo da luz vermelha,
névoas de fumaça
misturam-se ao prazer e aflição...
Boêmios, amantes da noite,
buscam, desesperadamente,
companhia...
E os casais, no salão,
rodopiam vertiginosamente!...
(Ilze Soares)
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Sob a luz vermelha

Em um cabaré fechado,
apenas um par, que juntos e abraçados,
dançavam e se olhavam
sentindo no corpo a corpo,
o calor, o movimentar dos músculos,
a respiração que cansada
o desejo que sentiam mostrava ...
Sob a luz vermelha,
naquele cabaré fechado,
o toque das mãos pelos corpos,
diziam o que o olhar
não podia falar ...
E de algum lugar,
aquela música a tocar
La boheme enfeitiçava
e eles continuavam a dançar...
Cel (Cecília Carvalho)
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SOB A LUZ VERMELHA

Bocas que se tocam,
corpos que se buscam,
almas perdidas
procurando uma outra igual.
Na luz difusa e caliente
que envolvia o ambiente,
a carência era presente
se mostrando sem disfarces
em meu rosto, em tua face...
solidão monumental.
Dou-te a mão,
me dás a tua
e saímos nós, os dois,
envolvidos em nós mesmos,
para olhar a luz da lua
que ilumina toda a rua.
(Helena Luna)
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Sob a Luz Vermelha...

Corpos se procuram
marcando o compasso
de um tango ou um bolero...
Cenário esfumaçado pelos cigarros,
cheiro de bebida no ar,
misturado a perfumes variados.
Alguns choram as mágoas
enquanto o garçom pacientemente
se divide em servir e escutar...
Falam das suas dores
da falta do amor em suas vidas.
Risos e choros se espalham
nesse ambiente peculiar...
A vitrola indiferente aos sentimentos
vai tocando sem parar
com os dançarinos a acompanhar...
E sob a luz vermelha
rasga a madrugada a boêmia.
(Angela Conde)
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SOB A LUZ VERMELHA

Sob a luz vermelha do cabaré
em que me encontrava, achei você.
Que fazias lá, vida minha?
Estavas a minha procura?
Estavas a procura da menina-mulher
que tanto amas?
Larguei os homens que me rodeavam
e fui ao teu encontro.
Tua imagem linda,
me chamava,
me seduzia,
me desejava.
Teu corpo, tua boca pediam por mim.
Te abracei, me cheguei ao teu corpo
alto e forte e deixei
que tuas fortes mão sedutoras
percorressem meu corpo.
Fui sentindo algo muito louco!
Começamos a dançar...
Tuas pernas entre as minhas...
As minhas entre as tuas...
Comecei a percorrer teu corpo
lentamente e senti
que aquilo era muito mais
que uma aventura de cabaré.
Dançamos...
Unidos de corpo e alma...
Giramos pelo salão...
Nossas mãos se procuravam...
Se encontravam...
Numa loucura absolutamente delirante.
Queríamos mais e mais...
Sempre mais...
Teu corpo preparado
ao meu chamado de amor,
roçova entre minhas coxas
me fazendo sentir um prazer intenso.
Nessa noite, nos amamos
com tudo que tínhamos direito.
Nossos corpos suados
com nada se importavam
a não ser o querer do prazer
vindo rápido e de interminável loucura.
Nessa noite, te encontrei, meu amor!
Hoje juntos curtimos
muitas e muitas noites
sob a luz vermelha ou sem ela.
Essa luz vermelha...
Esse cabaré...
São minha loucura!
(Vera Hernandez)
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Sob A Luz Vermelha

No ar o perfume estonteante,
Na mesa um copo sujo de batom.
No palco alguém finge dançar,
No balcão alguém finge não beber.
A mão desliza nas pernas, muito lisas
Ela finge que isso dá alguma sensação...
Corpos que se esfregam trôpegos
Fingem se querer na ânsia alcoólica,
Medindo- se e se desenhando.
A fumaça dos cigarros se misturando
Aos demais odores fétidos
Enquanto a música ecoa pelo ambiente.
Casais sem rumos e sem alvorada
Vão pela noite
Sob A Luz Vermelha...
(Ervin Rijo Figueiredo)
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SOB A LUZ VERMELHA

Na pista
Dois apaixonados
Que dançam abraçadinhos
Não precisam de muita luz
Pois ja conhecem cada detalhe
Um do outro...
Ao seu redor
Mesas ocupada
Por varias pessoas
Uns estão ali para se divertir
Outros para afogar suas magoas...
Seus enganos...
E sob a luz vermelha
Todos a sua maneira
Vão tentando encontrar
A felicidade.
(Hebe)
20/01/2009
*******************

BOÊMIAS, EIS-ME

Boêmias, aqui me tens de regresso,
e novamente lhes peço
carinho e muito amor...
À vida lhe darei calor,
se deixarem que as ame em liberdade,
solidariamente...
E não queiram exclusividade,
simplesmente...
Boêmios sabem amar assim,
livres... tentar prende-los, é o fim...
Boêmios não pedem e nem dão
a tal da exclusividade,
mas sabem espalhar felicidade...
O amor do boêmio é total e completo...
De carinhos e sedução, repleto...
Querem-me dessa maneira?
Não vão fazer besteira...
Pensem antes de responder...
Não vão vacilar,
desprezando quem saberá lhes amar...
(Marcial Salaverry)
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A cor da luz?

Que me importa a cor da luz
Que ilumina a minha vida,
Se for linda e colorida,
A estrela que a produz?

É rubro o meu pensamento?
E se fosse doutra cor?
Importante é a luz do amor
Que ilumina cá por dentro.

Os teus olhos esverdeados,
Têm a cor dos meus pecados,
Que de ti ando a esconder.

Até a cor da tua trança,
Dá luz à minha esperança
De em teus beijos me perder.
(Cândido, 20/01/2009)
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Sob A Luz Vermelha

Sob a luz vermelha eles se viram
E então se olharam diretamente
Se aproximaram lentamente
Seus corpos se juntaram magneticamente
As mãos se tocaram naturalmente
As pernas roçaram freneticamente
Os arrepios percorreram os corpos ardentes
Os lábios molharam de desejo latente
Os pés bailaram pelo salão reluzente
Onde a luz vermelha era quente
Como aquela paixão que nasceu de repente...
(Malu Novo)
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SOB A LUZ VERMELHA

Naquela noite quente de Verão,
mais uma bebida sorvia,
e lá dentro no salão,
os casais rodopiavam,
ao som de uma valsa...
Ele, de copo na mão,
vagueava plos espaços vazios,
ao som da música,
e buscando com o olhar,
aquela mulher misteriosa,
por quem tinha ficado fascinado
ela, sentada, Sob A Luz Vermelha
olhos negros, cativantes,
mais pareciam dois diamantes,
e uns lábios carnudos bem apetecíveis...
Oh! que desilusão...
ela desaparecera...
e ele, absorto, ficou sonhando
com aquela bela mulher misteriosa,
Sob a Luz Vermelha...
(Isabel Passos)
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Sob a luz vermelha

Invisto com vigor
esqueço todo o pudor
me ofereço de corpo inteiro
te cortejo e arremesso
meu olhar certeiro
e te tiro para dançar.
Tímido, mas enfeitiçado
começas a me abraçar.
A melodia a contagiar
cúmplice nata a embaraçar
nossas pernas
fazendo-nos levitar
levando-nos a pensar
que estávamos sós.
Naquele momento
nada mais importava
além de nós
sob a luz vermelha.
(Naiara Barbedo)
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SOB A LUZ VERMELHA...

...Dois corpos compartilham o mesmo espaço...
olhos fixos, mão suadas, corpos ardentes,
sob a luz vermelha de um salão qualquer
de um beco boêmio e frio dançam o tango
para ganharem no final da noite alguns trocados,
um copo de vinho e os restos das mesas lotadas...
Não se entregam ao vício da paixão,
resistem até a luz se apagar e
cada um segue seu caminho para
se entregarem aos maltratados lençóis que
até amanhecer se embolam na paixão
que se recolhe em dor...
(Cássia Vicente)
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Sob a Luz Vermelha

Luz de tom companheira
Esconde as imperfeições de corpos gastos,
abatidos pela vida aflitiva
Não há prazer, apenas necessidade
O botequim fechado, apertado
com cheiro de fumaça ardida
queimando os olhos e a alma
Odor de perfume barato,
misturado ao suor de vários dias
Roupas? as que tem são baratas
que se confundem às baratas nos cantos
Decadência, insuficiência, morte em vida
(Roze Alves - 21/01/2009)
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Sob a luz vermelha

Nas águas furtadas
da casa onde mora,
o anúncio gigante
que brilha lá fora
em cores variadas,
está mesmo diante
duma imaginação
que, ignorando a razão,
tomaria a centelha
da luz que irradia,
pra roubar a vermelha
que tarde acendia,
e uma, e outra vez,
na luz que se espalma,
muito, muito à socapa,
fazer dela capa
para cobrir a nudez
dum corpo sem alma.
António Barroso (Tiago)
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SOB A LUZ VERMELHA

De sua concha, a escuridão sai
mais uma noite fria de inverno
perdendo o brilho, a luz se esvai
e reaparece meu raio de esperança interno.

Outra vez está começando a chover
posso sentir sua presença agora
as sombras assustadoras estão a desaparecer
e o brilho nascente trás consigo a aurora.

O sol desponta no horizonte
deixando uma luz vermelha sobre o mar
iluminando o céu e minha fronte
sua luz veio para me libertar.
(Borbollettah Sandra Regina)
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Sob a luz vermelha

A música é estonteante
E o vinho contribui
Nesse frenesi dançante
Envolvimento logo flui

Sob a luz vermelha
Há fumaça no ambiente
Um casal junto, a dançar
em tudo pra estar contente.

Sob a luz vermelha
Um doce beijo é trocado
Um tiro ecoa no ar
E um corpo ao chão atirado

Sob a luz vermelha
Rubro sangue e tinto vinho
A escorrer em alvo linho
Para assombro dos presentes

Sob a luz vermelha
A história de amor se encerra
O tango toca bem alto
Enquanto o corpo jaz por terra
(Cida Micossi - Santos, 28/01/2009)
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SOB A LUZ VERMELHA...

Sob os holofotes de luz vermelha
Que iluminavam a noite dos meus sonhos
Eu delirava e dançava
Ao som do bandolion
E, de um tango melodioso.
Que deixava muito gostoso...
Este meu viver...
Sob a energia da luz vermelha
Transpus para a realidade
O meu sonho mais sonhada
De ter você ao meu lado
Juntinho, bem abraçado...
Dançando todos os dias
Ao som da nossa melodia,
Composta pelas alegrias e tristezas
Que vivemos,
aprendemos
e, administramos...
(by Penhah Castro)
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ARDÊNCIAS!

Silenciosa dor que invade
ardendo nas entranhas
enquanto o vento isento
em rubros mil tons
traz tormentos sedentos
incendiando desejos
segredos vadios
em cada nervo uma chama
na boca inerte da fria poesia.
(Maria Thereza Neves)
JF/MG-25/01/06-15h
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Sob a Luz Vermelha

Sob a luz vermelha a alma dança,
sensualidade tão bela na vermelha luz,
vive ela a esperar pelo seu coronel,
que no dinheiro seu corpo conduz!
(s b sousa)
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SOB A LUZ VERMELHA
 
Luz difusa
Abajour quebrado
Coração despedaçado.
Foi assim a minha entrada
No mundo dos sonhos
Obscuros...
Suspeitos...
E os segredos inconfessáveis
Que a platéia aplaudia
Naquele palco desbotado
Sob a luz morta, apagada
Da perdida boemia!
 
Sofri perdas e danos
Sentimentos despedaçados
Rostos desfigurados
Pelos vícios insanos
Das orgias!
Nem sei mais quem eu sou
Nem sei quando eu vivi
Porém, hoje, onde estou
Eu sei como me perdi
Sei tudo quanto senti.
A luz já se apagou
A orquestra encerrou
A dança já terminou.
Não tenho nada...
Nada sou!
(Maria Emilia Pereira)
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Foi no baile à luz vermelha
Que eu te tirei pra dançar,
Nos teus olhos vi a centelha
De um passado iluminar.
 
Eis o sonho que se espelha,
Vai num tango ao céu parar...
Dois infantes em Marselha
E o primeiro amor sem par.
(Meriam Lazaro)
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Sobre a luz vermelha e que me perco
Em seus braços entrego-me
as loucuras do amor
Numa noite escura sem brilho sem estrelas
Só nós dois e essa luz vermelha   
Que nos atiça nos envolve   
Neste amor nessa entrega de corpos nus   
Nosso suor que percore nossos corpos
que nem percebemos 
Que a noite já se foi
para dar vida ao novo dia         
A luz vermelha se apagou
e nem ao menos percebemos!
(Eudalia Alves Martins)
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Sob a Luz Vermelha

Nossos corpos se encontram
flamejantes, em perfeita sintonia
como homem e mulher
nossas bocas ávidas
sedentas de beijos ardentes
pronunciam a cantiga de amor...
Sob a luz vermelha
a entrega se faz
e a paz se inicia
após as juras e promessas de corpos selados...
Sob a luz vermelha, nada mais...
(Dedete)
******

Vermelha luz bruxelante
corpos unidos em falsas chamas,
sonhando um dia encontrar o amor.
Distante da falsa noite
em que bocas se encontram,
o coração solitário voa
rumo às alturas
onde habita a paz e o carinho...
(Celina Figueiredo)
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Sob a Luz Vermelha

A vibração do saxofone
Percorre nossas veias,
Enquanto lá fora a lua cheia
Soberana vagueia.
Meu corpo estremece
Quando sua sedução tece
Fantasias de paixão.
Na penumbra do salão
Um vinho tinto pra brindar,
Um suave bailar.
Sinto-me entregue à loucura
Com, sua mão em minha cintura
E em minha nuca, sua respiração.
Sob a luz vermelha,
Meu desejo se ajoelha
E lhe entrego o meu coração!
(Rose Tunala)
**********

Luz vermelha a refletir,
corpos a se amar intensamente,
Luz da paixão!
(ivi)
*****

A luz verde pede que eu avance
mas não tenho um sinal para avançar
Ela não me olha, não me vê
Nem sabe que eu existo
Não adianta e-mail, nem pps
Muito menos poesia...

A luz amarela pede minha atenção
Olho os seus escritos, os comentários
e nada me indica que eu deva avançar
apenas esperar, esperar e esperar...
e eu espero...um sinal...um alô
que acaba não vindo e virando

A luz vermelha do perigo
de ficar só, totalmente sozinho
lá no meu canto, quietinho
olhando a luz difusa
de um abajur lilás.
(Roberto Bordin)
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Sob a Luz Vermelha

Vejo refletido um coração
Muitas vezes machucado
Outras vezes extasiado
Tudo depende muito da Paixão
A razão busca espaço
Mas nem sempre acha vazão
Bom mesmo é calar-se
E ouvir apenas o coração!
(Sirlene Rosa)
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A orquestra toca
Num belo palco iluminado
Salão repleto
Casais apaixonados

Embalados pelas canções
Fazem promessas e juras
Compartilham emoções
Estão todos nas alturas

Sob a luz vermelha
O mundo de sonhos é real
Destinos são traçados
A entrega é total

Essa noite é eterna
Cada segundo é eterno
Nada mais importa
Até que se abram as portas!
(Jeronimo Madureira)
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Sob a Luz Vermelha

Numa certa noite estonteante
Naquele pequeno quarto de hotel
A luz vermelha se fazia brilhante
Mais parecia a luz de um bordel.

Dois amantes se entregavam
As delícias do fogoso desejo
As mãos os corpos acariciavam
E as bocas a procura de um beijo.

Na porta do quarto um cartaz
Em letras vermelho carmezim
Dizia que só o amor seria capaz
De transformar as vidas assim.

Vidas noturnas que em solidão
Vivem a cata de uma emoção
Para apalcar a dor de um coração
Causada pela grande decepção.
(Angélica Arantes)
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Na boca batom mesmo tom de cor do bar
Púrpura, sedutora, sexi, convidativa
Insinuando que aquela mulher quer beijar
A procura de um par fica na expectativa...

Casa lotada, mesa vazia, cheia está a taça
Vinho tinto suave, marcas na borda de boca
Ele chega, olhar sedutor, tira-a para dança
Tanto desejo deixa a mulher de voz rouca...

No fundo jazz completa aquela atração
Corpos colados...Aqueceu deu centelha
É desejo, é tesão, é carência é paixão
Misto de sentimento Sob a Luz Vermelha...
(Djanira Luz)
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Sob a Luz Vermelha

Sob a luz vermelha
Que nos dá energia
Vamos dançar a noite inteira
Seduzidos pela magia

Num ambiente romântico
Vamos nos abraçando
Ao som da melodia
E bebendo qualquer coisinha

Embriagados pela sensação
Vamos atrás da emoção
Descurando a razão
Envolvidos pela luz vermelha
Tudo é sedução

Mas no meio do momento
Dá-te conta um pensamento
Aproveita a dança em movimento
Acabando a noite em pleno
E não no ar sem terreno
(Dulcineia)
*********


Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual...
Somos seres espirituais passando por uma experiência humana...
(Theilard Chardin)
Maysa Barbedo
Enviado por Maysa Barbedo em 09/02/2009
Reeditado em 31/05/2009
Código do texto: T1430215
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