A Noite na Casa do Tio Manoel

- Mãe, a senhora deixa eu dormi hoje na casa de tio Manoel ? - perguntou felipe

- Sim Lipe, depois que terminar as tarefas da escola. - respondeu, Dona Marta, mãe de felipe

Felipe, menino franzino e muito estudioso, não esperou a mãe mandar novamente. Correu para o quarto, pegou sua mochila que não era tão pesada, pois estava ainda na quarta série e tirou o caderno de tarefas; abriu e começou a lê-lo. Leu primeiro as questões de português, eram apenas cinco questões que envolviam substantivos e adjetivos, passados uns vinte minutos estava com as cinco questões resolvidas, mas ainda tinha matemática, com três questões, geografia com duas questões e história com uma questão.

As questões de matemática eram sobre números naturais, Felipe terminou em menos de quinze minutos; as de geografia e história precisou pesquisar na internet e passar as interpretações para o caderno de atividades.

Cerca de dezesseis horas da tarde já estava com as tarefas da escola terminadas. Só precisava que a mãe corrigisse e desse o aval para ir dormi na casa do tio Manoel. Ela corrigiu e não encontrando nenhum erro, deu os parabéns para o filho e liberou ele ir dormi na casa do tio.

Ele foi alegre para o quarto arrumar sua mochila de roupas. Colocou uma calça, duas camisas, além de um casaco para caso fizesse frio na noite.

Dona Marta o levou no seu carro, que já tinha uns arranhões na pintura e os pneus já estava no período de trocar; e o deixou na casa do tio Manoel. Buzinou, a primeira buzinada saiu meio roca, mas a segunda e a que finalmente fez sair Amélia estavam boas. Dona Marta, abriu a porta do carro e pediu que Felipe saísse.

- Tudo bem ? Amélia. O Lipe vai dormi aqui hoje, tudo certo ? - disse Dona Marta a sua cunhada Amélia

- Tudo. Marta. Claro que o Lipe pode dormi aqui hoje, e quantas vezes quiserem. - respondeu Amélia

Felipe desceu do carro, que não era um carro do ano, mas ainda era da série do ano. E Foi para onde estava a tia Amélia.

- Bença tia. Onde está meu tio Manoel ?

- Deus o abençoe. Ele está assistindo televisão. Vamos para dentro, lá você conversa com ele e com seus primos, Ana e Daniel que estão fazendo as tarefas da escola.

A casa era mediana, dois quartos, sala, varanda e banheiro. Quanto aos primos, Ana era mais velha que Daniel, ela tinha a mesma idade de Felipe, onze anos, Daniel tinha nove anos, porém este gostava de estudar mais do que Ana.

Felipe e Amélia se despediram de Marta e entraram. Marta partiu em seguida, mas freiou logo em frente, Felipe havia esquecido a mochila embaixo do banco do carona da frente. Após entregar a mochila, ela partira despreocupadamente.

- Manoel, olha quem veio dormi com a gente hoje. - disse Amélia

- Quem querida ?

- O seu sobrinho, Felipe. Vou ver se a Ana e o Daniel terminaram suas tarefas para que possam brincar um pouco.

Quando a mãe viu as crianças, elas estavam guardando os materiais de estudo. Então ela mostrou Felipe e pediu que brincassem um pouco.

Nisto saíram para o quintal, onde tinha um caminhão que servira para brincarem de pega-pega.

Começado a brincadeira, todos se juntaram para brincar no quintal, que era uma quintal com algumas ervas daninhas, e ainda era em chão batido. Felipe pediu para tirar no par ou ímpar quem iria contar, esta função ficou para Ana que começou a contagem.

- Um, dois, três, quatro... lá vou eu - contava Ana

Ana saiu da contagem e foi atrás do primo e do irmão. Passou pelo primo que estava atrás do pneu do caminhão e não o viu, esse depois que ela ficou um pouquinho distante, saiu em disparada para salva-se.

- Um, dois, três; salve eu - gritou Felipe

Após ouvir que tinha perdido Felipe, Ana, focou mais na busca de Daniel. Indo até o fim do quintal, que estava sem iluminação, para encontrar Daniel atrás do pé de bananeira, já que este tinha se mexido.

Assim ficaram por umas duas horas, até que o Tio Manoel chamou-o e a seus filhos para entrarem, tomarem banho, jantarem e dormirem.

Dentro da casa, todos sentado à mesa, com bolo, pão e queijo com presunto, além de café com leite; faziam a oração para que Deus nunca deixasse falta nada em casa.

Terminado a janta, lá iam eles para a cama, que se tratava de duas beliche, seminovas e bem arrumadas pela tia Amélia.

José Nilton R da S Palma
Enviado por José Nilton R da S Palma em 26/05/2021
Código do texto: T7264642
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