O meu cunhado

Eu tenho um cunhado um cara muito sério muito correto e trabalhador e cumpridor de seus deveres , trabalhou na Aços Finos Piratini 33 ou 34 anos aposentou-se trabalhando só nesta empresa depois que aposentou-se montou uma revendedora de gás na cidade de Charqueadas a onde ele reside .

Quando eu morava em charqueadas nós eramos companheiro de churrasco e beberagem, então quando nós saía ele voltava gambirra enminha irmã Maria ficava furiosa e dizia que era eu que levava ele para o caminho ruim e fazia ele beber, mas em 1985 eu deixei de beber trago e ele continuou bebendo e em 1993 eu vim embora para Terra de Areia e ele ficou lá trabalhando com gás, então ele tinha uns caminhões que faziam a entrega automática e tinha também uma caminhonete Pampa que era que ele fazia algumas tele entrega aí ele metia uns trago ainda mais se ele ficava meio sozinho lá no depósito. Um certo dia ele tinha metido um bocado de trago que geralmente ele tomava cerveja quente deveria ter tomado um pacote mais de cerveja e ele subiu na Pampa e começou acelerar acelerar e acelerar sem revisar a água, de repente a caminhonete começou a ferver e esfumar e o meu cunhado com o pero

cheio de cerveja foi lá e abriu a tampa do reservatório e aquilo deu uma explosão e saltou aquela água quente nele aquele bafo tava fervendo queimou-se quase tudo. Minha irmã ouviu os gritos e correu para acudir terminou levando ele para a Unimed que fica no lado onde ele mora, queimou-se muito queimou o corpo, a cara, um olho aí ele voltou para casa eu fui visitar ele e era no verão um dia muito quente quando eu cheguei no quarto onde ele estava deitado todo queimado, ele estava na cama só de cueca aquela antiga samba canção, cara, Deus que me perdoe, mas eu tive que rir porque ele já estava fora de perigo, mas ele parecia a Pantera Cor de Rosa só de cueca samba-canção . Fez o tratamento e ficou bom, mas começou beber novamente resolveu terminar com depósito de gás e alugou para uma outra pessoa aí bebia mais ainda e fumava. Então este meu cunhado tem um carrinho Ford Ka branco que fica sempre na porta da área que é uma área de vidro que tem na casa e o carro fica à disposição ali só para ir buscar uma coisa que necessita para casa. Ele acordava 4 horas da manhã 5 horas e bebia um pacote de cerveja quente até umas 9 ou 10 horas da manhã e uma carteira de cigarro,quando terminar ele ele buscava a outra pacote de cerveja e outra carteira de cigarro e assim foi e foi aí não podia falar , então a minha irmã falava que ele tava bebendo muito e fumando muito porque além de beber ele não comia quase se alimentava muito pouco quando a minha irmã cobrava dele que ele tava bebendo muito o meu cunhado respondia agora que eu me aposentei não tenho nada para fazer não posso beber e fumar são as coisas que eu gosto e continuava bebendo e fumando da mesma maneira então ele falava sempre não agora eu estou bem e com os filhos bem amparados. Ele tem um filho que trabalha de executivo do Banco do Brasil em Brasília, outra filha que trabalha no banco do Rio Grande em charqueadas e tem outra filha que é médica em São Paulo e ele é um cara bem sucedido bem aposentado a Maria também é bem aposentada e ele vendeu os caminhão que ele tinha. As vezes ele ia lá no boteco tinha lá outros gambá que tocavam e cantavam, voltando para a casa não comia nada ia dormir, disse ele que um certo dia foi tomar banho e olhando para a perna dele viu a perna bem magrinha só o couro em cima doosso não tinha nem carne mais, entao ele disse que se apavorou e pediu para levar ele no médico. Levaram ele no médico em São Jerônimo, mandaram baixar imediatamente ficou baixado no hospital em São Jerônimo e comunicaram a minha sobrinha que é a filha dele que é médico em São Paulo , nessa época ela tava em Porto Alegre trabalhando e o marido dela trabalhava no hospital também em Porto Alegre, fizeram a transferência para este hospital, no momento não me recordo o nome do hospital, sei que por lá mandaram fazer uns exames. Descobriram que ele estava com tuberculose e fibrose nos pulmões e ficou por uns dias la, quando ele teve uma melhora boa o genro dele e a filha assumiram cuidar dele então transferiram ele, podia vir embora para casa seguindo o tratamento , quando ele voltou para casa eu soube e fui visitar ele ele é um homem de 1 metro e 90 pesava na época uns 72 quilos, quando eu entrei no quarto que avistei ele deitado me apavorei ele deveria ficar na época de 50 kg e 52 kg eu cumprimentei ele e ele disse muito fraquinho assim “ to mal”, e a sola do pé tava amarela eu vi o homem morto. Eu não sei qual foi a minha reação na hora sim eu achava que ele nãosobreviveria mas como o genro dele e minha sobrinha são médicos ele sobreviveu fez um tratamento por mais de um ano e agora ta bem ainda caminha com um pouco de dificuldade, mas caminha. Então esse meu cunhado nós nos damos muito bem ele foi um cara que sempre nos ajudou muito eu devo muito obrigação a ele então eu vou lá visitar ele e digo" tio velho mas tu teve com pala e tira meu". E sabe o que ele disse que só deixou de beber porque nao pode mais.

Pedro Adiles
Enviado por Pedro Adiles em 23/06/2018
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