NA CHÁCARA SERRA VERDE NAQUELA NOITE NO TELHADO DO GALINHEIRO, RUÍDOS, BARULHOS DE ALGO SE ARRASTANDO, DESPERTOU A MINHA CURIOSIDADE, ENTÃO EU PEGUEI UM FAROL E TENTEI VER ALGUMA COISA ENTRE OS OLHARES ASSUSTADOS DAS GALINHAS, NÃO VI NADA! MAS PARECIA QUE ALGO PESADO MOVIMENTAVA-SE O TEMPO INTEIRO E RÁPIDO SOBRE O TELHADO, EU PENSEI EM ANIMAIS ROEDORES, POIS OUVI CHIADOS.  DESISTI DE TENTAR DESCOBRIR O QUE ESTAVA ACONTECENDO E RESOLVI  IR PARA CASA, NO DIA SEGUINTE QUANDO VOLTEI PARA ALIMENTAR AS GALINHAS, EU SENTI UM CHEIRO DIFERENTE QUE VINHA NOS VENTOS E EU ESTAVA NO CAPINZAL PERTO DO PÉ DE PEQUI, PARECIA UM CHEIRO DE FELINO, MAS NA VERDADE EU NÃO SOUBE IDENFICAR O QUE ERA E HAVIA UM DESCONFORTO, AQUELA SENSAÇÃO DE ESTAR SENDO OBSERVADA, EU CONFESSO QUE FIQUEI UM POUCO APREENSIVA. ERA BEM CEDO O SOL AINDA DESPONTAVA, ATÉ QUE AO OLHAR NO SENTIDO DO GALINHEIRO, ELA! ESTAVA LÁ, ENROLADA NUM CAIBRO JUNTO AS GALINHAS, UMA IMENSA JIBOIA MEIO ADORMECIDA E BEM ALIMENTADA.   É LINDO VER UMA ANIMAL SILVESTRE DE PERTO E SUAS CORES VIBRANTES. 
A JIBOIA PASSOU UNS QUATRO DIAS NO MESMO LUGAR E DEPOIS SUMIU.  NÃO DEIXEI QUE MATASSE, POIS SERIA UM ABSURDO, AFINAL O MEIO AMBIENTE PERTECE PRINCIPALMENTE AOS ANIMAIS SILVESTRES E NÓS SOMOS APENAS INTRUSOS.
Rita Macedo
Enviado por Rita Macedo em 15/11/2017
Reeditado em 16/11/2017
Código do texto: T6172498
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