Eu gosto de descrever os sertões e suas veredas, em especial a saga do bravo povo nordestino. Esse povo heróico do brado retumbante. E pensar que todos os dias têm-se uma nova historia de superação, perseverança e heroísmo para ser contada.
A Saga de seu João Preto não fora diferente. Agricultor que saiu ainda jovem, lá da cidade de Inajá, em Pernambuco. Sua migração se deu nas primícias da década de oitenta. Acompanhou o bravo curiboca, sua esposa Dona Maria, seus quatro filhos; Lucilene, Messias, Ledinha e José, a vaquinha africana, e o burrinho mineiro com a sua carroça.
Foi numa dessas manhãs ensolarada de setembro que se deu a sua chegada ao povoado Colônia na Bahia. Era ainda começo de primavera, e predominava a mamona, e o oricuri. Homem valente, daqueles que não temem trabalho algum. Empunhando o machado seu João desbravou a caatinga. Auxiliado pelo seu burrinho mineiro, e sua parelha de bois Boa Ventura e Severante arou a terra para o cultivo do milho, do feijão, da melancia, da mandioca, e da esperança.
Cercou a área com arame farpado para reter as futuras ovelhas e cabras, e lá no pé da serra, aonde o vento faz a curva instalou seu aconchegante ranchinho. Ninho para a superação, pois a dificuldade o circundava, e doravante sabia que a encontraria.
Tempos difíceis aqueles. E no semi-árido a dificuldade é imensurável. A seca causticante. O fulgor do sol a queimar a pele. A escassez de alimentos, e levando-se em conta que eram apenas seu João e dona Maria na labuta cotidiana, embora tivessem ajuda das crianças, que mesmos pequenos, auxiliavam na colheita do licuri, e da melancia, era deveras das tarefas a menos árdua.
Se existiu um lar que se pode dizer que fora construído com alicerçares de argila e suor, paredes revestidas de varas, barro e orvalho de perseverança, ostentada com telhado de determinação, esse foi, e perene será, o lar do bravo caiçara sertanejo João José dos Santos, o João Preto.
A Saga de seu João Preto não fora diferente. Agricultor que saiu ainda jovem, lá da cidade de Inajá, em Pernambuco. Sua migração se deu nas primícias da década de oitenta. Acompanhou o bravo curiboca, sua esposa Dona Maria, seus quatro filhos; Lucilene, Messias, Ledinha e José, a vaquinha africana, e o burrinho mineiro com a sua carroça.
Foi numa dessas manhãs ensolarada de setembro que se deu a sua chegada ao povoado Colônia na Bahia. Era ainda começo de primavera, e predominava a mamona, e o oricuri. Homem valente, daqueles que não temem trabalho algum. Empunhando o machado seu João desbravou a caatinga. Auxiliado pelo seu burrinho mineiro, e sua parelha de bois Boa Ventura e Severante arou a terra para o cultivo do milho, do feijão, da melancia, da mandioca, e da esperança.
Cercou a área com arame farpado para reter as futuras ovelhas e cabras, e lá no pé da serra, aonde o vento faz a curva instalou seu aconchegante ranchinho. Ninho para a superação, pois a dificuldade o circundava, e doravante sabia que a encontraria.
Tempos difíceis aqueles. E no semi-árido a dificuldade é imensurável. A seca causticante. O fulgor do sol a queimar a pele. A escassez de alimentos, e levando-se em conta que eram apenas seu João e dona Maria na labuta cotidiana, embora tivessem ajuda das crianças, que mesmos pequenos, auxiliavam na colheita do licuri, e da melancia, era deveras das tarefas a menos árdua.
Se existiu um lar que se pode dizer que fora construído com alicerçares de argila e suor, paredes revestidas de varas, barro e orvalho de perseverança, ostentada com telhado de determinação, esse foi, e perene será, o lar do bravo caiçara sertanejo João José dos Santos, o João Preto.