BIRIMBATA

BIRIMBATA - quem não lembra? Sem luz da ribalta, mesmo assim, ele irradiava luz! Muito bebia, tanto bebia que um dia, ele douxou de beber! Grande feito! Birimbata tratava todos os bezerrenses por "Pardin"" ou "Mardinha"! Bem vindo onde chegava, um prato de comida, bem servida comida lhe era concedida em casa de João Bernardo! Birimbata marcou época no tempo da serenata, quando se amava prá valer, sem perder um minuto sequer em outro pensar que não fosse na mulher amada. Tempo sem tempo para depressa passar... Mesmo assim o tempo passou e Birimbata se eternizou na memória daquela gente que ele muito amou!

No final da década de 50, Birimbata encontrou a sua "cara metade" - Alaíde - e decidiu unir-se em matrimônio com esta donzela. O sociedade bezerrense mobilizou-se nos preparativos deste grande acontecimento. Uma família presenteou o terno do noivo, outra família o vestido da noiva, outra o colchão, etc. No dia do enlace, a igreja matriz de São José não comportava a multidão que comparecera ao casório de Birimbata. Birimbata era dócil, um bêbedo carismático. Infelizmente o mesmo não acontecia com a esposa Alaíde: mulher antipática e agressiva. Não sei se "foram felizes para sempre".

clira
Enviado por clira em 28/07/2017
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