Ilusões do mundo

A esperança como por sentença chegou, e fui refugiar-me à sua luz...

E eu saí como quem tudo sabe; de alma inocente a um anjo cheguei...

Ouvi e calei-me. E vai-se minha alma...

E este laço que é teu, meu dia colorido de natureza ficou...

Hoje sei que não me inspira o amor da humanidade...

Se houvesse só amizade verdadeira, as manhas talvez fossem sempre azuis.

Minha alma quando fala, uma preocupação transmite...

Eu e você nas manhas do que poderia ter sido...

Um anjo chega, me abraça, vejo tantas estrelinhas em seus olhos e um desejo de amor universal transmite; percebo homens e mulheres atrás de óculos, e um mundo diferente...

As cidades espiam os que vêem anjos. Homens atrás de uniformes; não percebem o coração do mundo que é comum a todos. Só vêem objetos, valores monetários...

Oh! Homens de noites e ilusões! Estou certo de que a morte, a vida, os anjos, tampouco óculos, nem as coisas do presente, do futuro, os poderes, a altura, o abismo, nem qualquer outra coisa ou criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Antônio Ximenes
Enviado por Antônio Ximenes em 18/03/2017
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