Apuros de Carreiro *

Antônio Belo, com o seu candieiro Floriano, foram buscar madeira na Mata Preta. Ao en-trarem na mata aconteceu uma tragédia, um dos bois de guia, um boi curraleiro de chifres lon-gos e pontiagudos ficou nervoso e chifrou o candieiro, provocando um ferimento profundo, mui-to sangramento. Para estancar o sangue, Antônio Belo começou a queimar camisa de algodão e colocar a cinza no ferimento, até que o sangramento foi controlado. A camisa e a calça eram feitas de algodão fiado, artesanalmente pela própria família. Esse tipo de tecido quando é mo-lhado se torna muito pesado e não enxuga fácil. Após o controle do sangramento Antônio Belo colocou Floriano dentro do carro vazio e foram embora para cuidar do menino somente com re-médios caseiros. Em Vazante não existia remédios de farmácias. Nessa época era preciso se deslocar mais de cem quilômetros para chegar à farmácia mais próxima, montando cavalo, ou a pé.

* Trecho do livro: FESTAS DE CARROS DE BOI, do escritor Rogério Corrêa

Para continuar lendo acesse um dos links abaixo:

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=82695479

http://www.amazon.com.br/FESTAS-DE-CARROS-BOI-ebook/dp/B00KB1PFR6/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1400115556&sr=8-1&keywords=festas+de+carros+de+boi

http://store.kobobooks.com/pt-br/books/festas-de-carros-de-boi/erVILtrCM0y9V0iFy2jt_g?MixID=erVILtrCM0y9V0iFy2jt_g&PageNumber=1

Boa leitura,

www.carrosdeboi.com.br

ROGÉRIO CORRÊA
Enviado por ROGÉRIO CORRÊA em 16/09/2014
Código do texto: T4964063
Classificação de conteúdo: seguro