Cachorrinho

Aquela noite, algo diferente parecia acontecer, as estrelas estavam mais brilhantes, pareciam anunciar a vinda de alguém já esperado! Sem o menor pudor, a lua se despia de todas suas vestes, corujas gorjeavam, girando com maior perfeição de todas as maquinas criadas pelo homem! Uma calçada em paralelepípedo, sobre o luar, o som de passos rápidos se aproximavam, por um instante meu coração disparou e as pernas bambearam. Que barulho é esse? Perguntou Francisco. Como posso saber homem! Dona Maria sua esposa, senhora de belos cabelos que envolviam seus ombros, e olhos azuis que ficaram ainda mais arregalados, dando um grito, Um cachorrinho! Está homem covarde, para disfarçar o próprio medo. Ele gostou de você Chico! Parece que já o conhecia... Vamos sair de fininho mulher. Não temos filho, agora arrumar cachorro? Apertou firme a mão da esposa e saíram correndo. Calma homem: assim você me derruba, virando cada esquina. Vamos ficar ali no centro, tem uma praça, e podemos descansar; Ufa que sufoco, exclamou Maria? Seu Chico, homem de bom coração!Murmurou... Ele até que era bonitinho. Meu Deus, não acredito! Assim você me provoca um enfarto, o que foi Maria? Como ele achou agente depois de tanto correr... Aos meus pés, ficou cheirando e sorrindo já o tinha escolhido como seu dono. Vamos para casa Maria, assim ele se dispersa. Homem de muitos pensamentos... Meu coração estava certo, aquela noite algo diferente estava para acontecer! Em meios aos carros, hora quase atropelado, virando uma lata e outra nos seguia com os olhos, fitando em nossa direção. Entrou portão adentro como se fossem velhos amigos; comeu bolo de fubá amanhecido. Verdadeiros amigos se conquistam nas horas mais difíceis, dividindo o pouco que se tem.

Pitter
Enviado por Pitter em 28/03/2014
Código do texto: T4746790
Classificação de conteúdo: seguro