Àrvore
Muito prazer, me chamo árvore e sou frondosa
Estou nessa colina a muitos anos, e me chamam idosa,
Daquí eu vejo a cidade, a praça e o chafariz,
Também vejo a Escola, o Paço e a Matriz.
Sob minha sombra e minha energia,
Os Ilustres da cidade, visitam-me todo dia,
O juiz medida, sôbre sentenças da comunidade,
E o prefeito, decide aquí suas prioridade.
Nao me importo com a chuva, o sol e o orvalho,
Ou que as pessoas subam no meu galho,
Nem com os excrementos dos pássaros ao dia.
Muito me zanga, é o homem e sua tirania.
Aquí, já houve pin-nics e reunião,
Batizados, missas e confissão.
Reuniões, da escola e da igreja,
Festa junina e da cerveja.
Eu sou o maior patrimônio desta cidade,
Aqui já ví muita alegria e felicidade.
Mas, tenho uma tristeza, que nao quer me deixar,
Foi a morte do Dito, ao se enforcar.