Mônica e Eduardo

Ás vezes um amor, pode nascer de uma forma tão diferente e tão cruel, que nos faz pensar: Se fosse comigo, o que eu faria? Bom, esta é a historia de Mônica e Eduardo. Eduardo era um homem misterioso, tinha 25 anos e não gostava muito de falar sobre seu trabalho. Mônica,tinha 22 anos. Trabalhava como investigadora policial, trabalhava na área dos cartéis – as grandes fundações que comandam o trafico internacionalmente – mais poderosos do mundo. Seu novo trabalho seria acabar com o Cartel da Argentina, tido no mundo como o celeiro de todas as drogas. Porém, o mais difícil não era prende-los e sim descobrir – com toda a ajuda dos grandes governos – quem ele eram! O destino, levou Mônica para Buenos Aires, mal sabendo ela, que o destino lhe pregaria uma peça.

Pouco tempo depois de ter chegado, Mônica sai para aliviar a mente dos problemas. Mas o inesperado aconteceu. Como se fosse um raio vindo direto dos olhos dele, ela o fixou e viu aquele homem, lindo e completamente misterioso. E o incrível aconteceu! Ele entrou no café-bar, e passou a olhar. Quando, então, ele chama o garçom e diz a ele:

- Você poderia oferecer um Martini para aquela moça, da mesa próxima do bar?

- Sim – respondeu o garçom

O garçom seguindo as ordens, ofereceu dizendo:

- O Sr. da mesa logo ali, lhe ofereceu esta bebida.

- Uhm, obrigada - respondeu Mônica, em sinal de educação para com o garçom, e quando ele estava se retirando, ela o chamou e disse – Você poderia, perguntar ao cavalheiro se ele não me acompanha no Martini?

Imediatamente, o garçom, fez um gesto ao homem, que se levanta e vai até a mesa de Mônica. Como um cavalheiro, ele pergunta novamente:

- Posso me sentar?

- Claro. E obrigada pelo Martini.

- Não tem de quer. Mas desculpando a indelicadeza, qual o nome de minha adorada companhia?

- Mônica e o seu?

- Eduardo. Você mora, aqui em Buenos Aires, ou esta somente a passeio?

- Nem um, nem outro.(risos). Estou aqui a trabalho.

- Ah! Sim entendo, e você trabalha com o que?

- Sou advogada, e você? Mora aqui ou esta a passeio?

- Sim eu moro, desde de criança.

- E você trabalha com o que?

Neste momento, Eduardo ficou gélido e respondeu mais que imediatamente:

- Sou bancário.

A conversa continuou. Conversas sobre a família de um e outro, a historia de um grande amor. Por fim, o correu o esperado, quando ela estava saindo, ouviu um doce chamado:

- Mônica, você...

- Sim, eu o que?

- Você poderia me dar o seu numero?

- Claro. Anote...

- Sim, prometo que te ligarei.

- Eu prometo que vou esperar.

Saíram uma ou duas vezes mais. Então, Mônica – nunca se esquecendo porque estava lá – recebeu um telefonema no hotel que a deixou completamente atordoada.

- Mônica?

- Sim, sou eu.

- Temos noticias!

- Pois as diga!

- Descobrimos, quem é o dono do cartel!

- Quem é?

- Não temo como passar essa informação agora...Encontre-me hoje,às oito horas no Café Tortoni.

- Sim, eu estarei.

Eram oito em ponto, Mônica , já estava no local a mais de meia hora! O seu chefe se aproximou e disse-lhe:

- Mônica, você terá de se disfarçar!

- Do que?!

- Você será, hoje, uma grande empresaria do ramo!

- Tudo bem...Mas quem é o dono do cartel!

- Nós iremos prende-lo imediatamente!

- Ok!

Os dois entraram, e imediatamente ela o viu. E se aproximando disse:

- Eduardo!

- Mônica...o que você faz aqui?

- Eu vim, aliviar a mente!

- Tudo bem, bom eu tenho de resolver alguns negócios. Depois nos falamos, ok?

- Tudo bem.

Quando se voltou para o seu chefe, ele espantado lhe diz:

- Mônica!

- O que?

- Aquele homem...

- O que tem?

- De onde o conhece?

- Ele me ofereceu uma bebida em um bar, por que?

- Pois ele, é o dono do cartel!

- Não brinque comigo!(espantada)

- Digo a serio!

- Bom, mas já que amei o homem errado...vamos temos de prende-lo!

Mas quando ela saiu para chamar a Policia Internacional Contra o Trafico, o inesperado aconteceu:

- Mônica,será que podemos nos falar?

- Você mentiu para mim!

- Mas, eu me apaixonei por você! Não me denuncie!

- Eu não posso, seria contra os meus princípios!

- Muito bem,você não me deixa escolha!

- O que você vai fazer!?

- Perdoe-me, mas você não me deixou outra alternativa...eu terei de mata-la, mesmo amando-a!

- Se você prefere me matar ao enfrentar a justiça...MATE!

- Tudo bem...

Quando então ele vira as costas, ela o puxa e lhe dá um beijo. Ele sorri, e quando termina o trajeto, diz a seus matadores:

- Mate-a. Mas não a façam sofrer!

- Sim Sr.º

- Ótimo!

E assim, vemos que mesmo amando Eduardo, Mônica não poderia deixar de cumprir o que avia jurado fazer quando aceitou o emprego de investigadora! Mesmo na hora de morrer, ela continuou ética e fiel!

"Leiam minha apresentação: http://www.recantodasletras.com.br/cartas/2394709"

Le Vay
Enviado por Le Vay em 26/09/2008
Reeditado em 23/07/2010
Código do texto: T1198568
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