Quem somos
Sua ausência no paraíso a de se tornar o inferno;
Ao seu lado até os cumes das emoções, pairando;
Desabo minhas artimanhas e agora sou benevolente;
Você, meu anjo efêmero, como posso vê-la eterna?
Como explicarei à Deus minha coragem faiscante
De possuir desejos libidinosos por sua mais bela criação;
Em outra vida, minha dor, por vezes fastidioso;
Perdura ainda. Nosso Akai Ito, fio vermelho do destino.
Fui ensinado a ser egoísta, mas ajoelho diante de súplicas;
Súplicas ardentes sobre declarações;
Sou devoto a amá-la com paixão, gentileza e liberdade;
Mas não posso vestir máscaras para você ser feliz;
Não interpretei um personagem;
Não participei do palco da vida caracterizado;
Sou eu apenas amando-a sem facetas;
Me desando em verso, réu das minhas escolhas;
Nosso lugar no mundo eu não saberia dizer;
Meu amor, amo amor e amá-la;
Trilharei caminhos indescritíveis aos seus aposentos
Só para decorar cada detalhe do seu rosto;
Serei curto ao dizer que a amo;
Amo-te;
Sua presença no inferno a de se tornar o paraíso.