Quem somos

Sua ausência no paraíso a de se tornar o inferno;

Ao seu lado até os cumes das emoções, pairando;

Desabo minhas artimanhas e agora sou benevolente;

Você, meu anjo efêmero, como posso vê-la eterna?

Como explicarei à Deus minha coragem faiscante

De possuir desejos libidinosos por sua mais bela criação;

Em outra vida, minha dor, por vezes fastidioso;

Perdura ainda. Nosso Akai Ito, fio vermelho do destino.

Fui ensinado a ser egoísta, mas ajoelho diante de súplicas;

Súplicas ardentes sobre declarações;

Sou devoto a amá-la com paixão, gentileza e liberdade;

Mas não posso vestir máscaras para você ser feliz;

Não interpretei um personagem;

Não participei do palco da vida caracterizado;

Sou eu apenas amando-a sem facetas;

Me desando em verso, réu das minhas escolhas;

Nosso lugar no mundo eu não saberia dizer;

Meu amor, amo amor e amá-la;

Trilharei caminhos indescritíveis aos seus aposentos

Só para decorar cada detalhe do seu rosto;

Serei curto ao dizer que a amo;

Amo-te;

Sua presença no inferno a de se tornar o paraíso.

Victor Peral
Enviado por Victor Peral em 04/02/2024
Código do texto: T7992154
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