Ao amor que vai chegar

De todos os amores  - o teu!

De todas as esperas - a tua!

Ainda não sei como é o teu rosto, o toque de suas mãos, teu sorriso; muito menos o teu cheiro.

Ainda não sei dos teus gostos; mas imagino cada detalhe que me faz desejar esse encontro.

Já vivi paixões únicas, dessas de ao findar, acreditar que não sobreviveria. Coração machucado, fechado para o despertar de um novo sentimento.

Já me envolvi sem pretensões, deixei rolar.

Já me apaixonei perdidamente, joguei e perdi.

Já disse não ao que talvez poderia ter sido uma grande história de amor e já revivi a maior de todas, mas sozinha sigo, até você chegar!

Já enfrentei o mundo por alguém e o vi soltar minha mão!

Nesta jornada do amor, o coração as vezes é leviano também... machuca e é machucado; engana -se com o arrepio da pele, o frio no estômago. Numa troca de olhar se envolve, dorme agarradinho , exausto, largado numa cama  entre os lençóis... No chão uma garrafa de vinho vazia e duas taças sobre o tapete - testemunhas de um encontro casual.

A noite vai terminar, menos a minha espera.

Tua chegada é certa, eu sinto, eu desejo!

Planos com você? Todos!

Venha preparado, eu estarei aqui, com duas canecas nas mãos, uma rede de balanço e chinelos de dedos.

Tudo que vivi foi necessário, fez parte da jornada, mas tudo há de mudar com você, meu amor que vai chegar!

Di Brasil
Enviado por Di Brasil em 12/06/2023
Reeditado em 11/08/2023
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