CARTA AO MEU AMOR

Carta ao meu amor

Há mais ou menos vinte anos atrás, conheci você meu grande amor.

Tivemos desse amor dois lindos filhos, que amamos muito.

Sempre senti que nosso amor era para toda a vida, sentia que a cada ano,

Nosso amor aumentava, e que jamais terminaria.

Passamos por tantas provações e, por tantas amarguras, que no final, eram sempre superadas, pois nosso amor sempre foi maior que qualquer problema.

Nestes longos anos juntos, tive muitos momentos em que duvidei de teu amor por mim, sem motivos, agora eu sei, dúvidas das quais fizeram meu coração esquecer, ou quase, este amor tão lindo que é o nosso. Muitas vezes tentei encontrar em outros caminhos o amor que sempre esteve ao meu lado, e nestes caminhos incertos, quase me perdi, e provoquei em ti a dor da insegurança, da perda do teu grande amor, que ontem, depois de quase vinte anos, declaraste com todo teu ser à tua amada, tua mulher.

Sei que depois de muitos anos, um casamento fica se deixarmos, na mesmice da rotina, sem as novidades e declarações que outrora fazíamos um ao outro.

Quando perguntaste se ainda te amava, emudeci, para não dizer o que realmente não estava sentindo, ou que na emoção do desgosto pelos fatos acontecidos, magoar-te.

Passamos alguns dias distantes, senti teu sofrimento, e percebi que a vida não anda sem ter você ao meu lado, que este amor que achava ter acabado, só estava adormecido, e por nossa felicidade, nos reencontramos neste lindo amor.

Quando te dizia que queria viver o resto de minha vida ao teu lado, sempre foi verdade. Minha vida não é completa sem você. E nossos filhos são os melhores frutos que esse amor poderia ter dado.

E nosso amor não será como se diz: “que seja eterno enquanto dure.” será eterno, esse amor só terminará quando a morte nos separar, pois o amor é mútuo.

E se tivermos que lutar para que as ninharias do dia-a-dia não nos façam cair na rotina, vamos meu amor, fazermos de tudo para que se renove sempre o nosso amor.

AMO-TE MEU GRANDE E ÚNICO AMOR!

Ana Cristina Silveira
Enviado por Ana Cristina Silveira em 18/08/2007
Reeditado em 18/08/2007
Código do texto: T613300
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