CARTA A MINHA AMIGA ETÉREA HULL DE LA FUENTE...

*CARTA A MINHA AMIGA E POETISA DA USINA E DO RECANTO - "HULL DE LA FUENTE", DE 2007 -

A minha etérea amiga de Brasília, percebendo que o meu problema era um buraco aberto no peito, resolveu me escrever, na sinceridade mais sensível de suas palavras, e a partir disso, o mundo pareceu-me com uma promessa de felicidade.

Percebeu, a minha amiga, todos os meus sentimentos, como se soubesse minha impressão digital, a cor de meus olhos e o tom de minha voz.

Enriqueceu minh'alma, oferecendo-me brisa fresca e um céu azul. E esse é o oferecimento que me eleva - me jogou nos absintos, para fazer seu suave perfume entrar em meu corpo, mostrando-me que ainda não me aproximei o bastante do mundo.

E me fez ter a consciência, contra todos os meus preconceitos, de acreditar numa verdade - a de que sou poeta!

E então o amor me apareceu como uma verdade do mundo. E é ele o grande sim que digo à realidade que me resta, e eu digo - sou poeta!

Através de suas doces palavras, sem querer ser dogmática, ganhei a clarividência de compreender o outro, alargando-me, livrando-me da tirania da obsessão de um amor platônico, possibilitando-me vida com as verdades que possuo e que me fez acreditar - que sou poeta!

Minha doce e amada amiga de Brasília, "etérea" é você. Etérea é sua alma tridimensional, que se engrandeceu ilimitadamente para poder compreender as necessidades de reles seres comuns, como eu, como nós - poetas!

PS: Você é muito importante, para mim. (continua)

MIRAH
Enviado por MIRAH em 19/11/2016
Reeditado em 08/01/2017
Código do texto: T5828758
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