Paranóia (Míra)

Muita das vezes me sinto numa caixa, escura sem janelas e sem portas, com vozes falando tudo ao mesmo tempo ditando coisas que deveria fazer contra mim e com as pessoas ao meu redor.

Meus pensamntos fazam da minha cabeça se torna como uma bola de lã de um gato que está a brincar, muitas vezes nem sei se o lugar que estou é e seguro e se de fatos eles não iram me puxar pra outro lugar.

Sinto medo, frio, vontade de gritar e me matar, me "corto" como forma de alivio para as vozes cessarem em minha cabeça.

Elas são muito bravas e tenho muito medo, principalmente a noite quando parece que a caixa fica mais apertada e escura a ponto de ser sufocante e eu perder todo o meu ar, meu folego.

Muitas vezes sento na berada da minha cama imovel esperando que tudo se acalme dentro das vozes, pra seguir a minha rotina.

De fato é insuportavel, tenho a sensação de estar sendo observada, como se alguém anotace tudo que eu faço, em area aberta com mais pessoas eu tenho a plena certeza que elas estão olhando pra mim e falando de mim, o que me deixa muito desconfortavel.

Por mim mesma não conversaria com ninguem. não sairia pra ver a luz do sol, ficaria aqui nesse pequeno espaço chamo de quarto tentando me livrar dessas malditas vozes que manda eu fazer o que elas querem, parece que elas adentram minha cabeça e sabe de tudo que está se passando, eu odeio minha vida!

Me dopo muito das vezes por conta propria pra me livrar de todas essas sensações que não e nada agradavel fugir de um mundo pertubador pra entrar em outro por sorte ou não todos meus medicamentos me dão sono, não sei se ­meu corpo ainda que não está forte suficiente pra conter as substâncias por assim dizer.

Eu não quero ver ninguém as pessoas não entende isso, me da raiva pelo fato de ficarem insistindo, sera que toda vez tenho que parti pra ignorancia? Eu não sou anti social apenas não quero ver ninguém, colocar uma mascara com um sorriso de como se tudo estivesse bem sendo que não está, uma falsa ilusão e isso já estou esgotada.

Evitar tais situações com as vozes e as pessoas reais tentando perguntar o que fiz de bom nesses 4 anos, paro pra pensar que nada foi ultil e fiquei mais pirada do que já estava, ganhei mais cortes e pertubações para mim como se fossem companheiras de quarto.

Parece que a voz da minha cabeça sabe como ando tenho vontade de me embriagar, tenho vontade de tomar rémedio, tenho vontade de me matar, e muito das vezes me dopo pra não ouvir nenhuma voz brigando comigo, durmo dias seguidos algumas vezes só levanto da cama para ir ao banheiro, fico na versão zumbi como irônicamente minha mãe diz.

Como uma dose de remédios fortes acredito que alguma merda irá acontecer, não fiz e não vou fazer nada hoje,

das basicas tarefas domésticas.

Ainda continuo com aquela sensação sufocante da noite passada, tendo pesadelos repetidos com o falecido (modo de dizer, não gosto de falar no nome dele), e o pesadelo de alguma forma ajudou mais em minha paranóia

e no meu medo de sair de casa encontrar-lo na rua mesmo sabendo que isso e impossivel pois nem no estado de

SP ele se encontra.

Tentando entender a minha isuluzão caixa preta sem portas e janelas, sensação sufocante, acho que pode ter

alguma ligação com meus traumas passado, dentre os todos traumas q passei entre perder meu irmão em um acidente ou meu pelo câncer, nada se compara com agreção fisica que deixa marcas permanentes, se eu seguisse

a ideia pertubadora de minha cabeça confusa juro que ele iria sentir tudo principalmente as dores, a vergonha, as

manchas com desculpas esfarradas que tive que dar durante 4 anos em que estive longe, não deveria, não poderia

ficar todo esse ódio comigo como mesmo o psique disse isso só fará mal e possívelmente os pesadelos poderiam

aumentar.

Acho até que sei como que desencadeou a minha esquizofrenia, não pelo fato de alcool ou drogas que usei pra me

manter forte cada dia e não me entregar totalmente pra minha querida e doce morte, que varias vezes a vi de perto.

Ainda aquela sensação de estar sendo observeda me persegue, o medo da rua me domina, o medo de ficar com homens em pequenos espaço também, ah se ele soubesse que de alguma coisa ele me ajudou sendo forte e fraca ao mesmo tempo.

E depois de tudo isso sou a louca, afinal quem ia acreditar que ele me batia, me estrupava, me fazia sentir pior das criaturas, e minhas tentativas frustadas de suícidio era pelos meus problemas, uma bagagem cheia.

Não sou viciada em nada além de rémedio, não me viciei nem na coca e nem maconha, nem no alcool, apenas usava como valvula de escape do pesadelo no qual vivia.

Meu psiquiatra diz que meus medos são decorrentes do meus traumas, e apesar de estar morando com minha mãe

o medo me consome em muitas ocasiões, em que me dopo de diversas vezes com varios rémedios.

ah, conciência por favor não me venha dar sermão agora, até algumas horas vc estava me incetivando para isso, sei que de alguma forma se minha mãe perde-se mais um filho ela seria apenas mais infeliz do que já é, e seu jeito nervoso no fundo e pra me dar alguma liçao apesar de muitas vezes perder a cabeça, e me recou aos rémedios.

Minha mãe suspeita de minha dependencia por rémedio, ela sabe que de certa forma me recou a rémedios que fazem dormir, só dessa forma consigo sair desse pesadelo que vem e vai dentro de minha memoria. Não deveria ser assim fiquei um bom tempo sem me dopar mas desde comecei a sentir a presença de estar sendo vigiada, ou ouvir me chamarem e não é nada, ou os vultos correndo passa do meu lado e algo que não e muito agradavél.

Não tenho dom médiunico como muitos acham, sou de familia Kardecista, eles de certa forma acreditam muito nessa questão, mas na verdade poderia ser efeitos dos medicamentos, porém não se condiz essa teoria pq mesmo se não tivesse me dopando eu tbm via.. oh céus! como é dificil entender isso..

Sempre tive uma grande facilidade de fazer amizade com pessoas que tem algum transtorno psicologico, de alguma forma ou elas se identificam comigo ou eu indentifico com elas, não e muito bom isso..

Hoje me entrego ao silêncio e as meus pensamentos pertubadores tentando entender com pesquisas basicas no google como todos os santos dias, como me disse uma amiga ontem "familia" não venha me dar sermão de religiosidade, não to com cabeça pra pensar sobre e criar algo em cima.

To confusa, com medo, com vozes gritando comigo, com sono, com dor de ontem do meu tombo, e sempre vem um engraçadinho fdp zoar com a minha cara

e depois niguém entende porque prefiro ficar isolada do mundo e das pessoas principalmente, mesmo levando em consideração que boa parte das pessoas que conversam estão do outro lado da tela de seus computadores a alguma distância bem loge de mim..

Pessoas que não entedem muito do transtorno mental, vai concerteza te falar tadinha, coitada, eu não sei pq mas odeio essas palavras, coitada pq? tadinha pq? o transtorno e meu eu que tenho que resolver isso comigo, diversas vezes depois que retornei do sul pedi para que minha mãe me interna-se de novo, mas ela diz q só uma fase e logo ira passar, eita fase longa que não passa.

Se da outra vez quando fui internada porque tentei me matar, raspei minha cabeça e enchi de cortes pelo corpo todo pra sanar todas aquelas vozes dentro de mim, ao menos no hospital apesar dos pesares eram ruim mas era bom, gostava de ficar de baixo de uma arvore esperando o café da manha no patio, apreendi tanta coisa naquele tempo e por um lado foi meio que um baque ver como é de fato um hospital psiquiatrico, atualmente apenas passo pelo caps do hospital que fiquei internada, minha mãe diz que vai ajudar como voluntaria no bazar que tem lá, até queria ajudar se não fosse pequeno detalhe que já passei algum tempo lá dentro, o hospital e perto de casa e dentro do hospital tu perder toda noçao de horario dia da semana, o lado ruim do hospital que além das mulheres depressivas havia as mulheres que era usuaria de drogas era meio que misturado tudo, os homens ficavam em outra ala, o hospital na epoca em que fiquei as pareces que davam a avenida eram altas, segunda feira voltando de lá vi que eles aumentaram mais, de certo alguém tentou fugir, ala SUS parecia mais um presídio como aqueles que vemos nos jornais sensacionalistas.

Fiquei algum tempo no isolamento, com mais três mulheres e naquela epoca eu era a mais nova dentre as que 40 mulheres que havia lá, hospital psiquiatrico de certa forma persegue a familia do meu pai, quase todos tevem passagem por algum hospital do tipo, começo acreditar que talvez o transtorno seja gênetico que passa de uma geração a outra, além dos problemas psiquiatricos, pela familia de meu pai todos ou quase todos carregam algum diagnostico de câncer maligno ou benigno, o que não quer dizer que eu possa ter,.

Como minha sempre diz fiquei na fila errado céu pra receber saúde recebi doença, prefiro acreditar do modo como alguns parentes da parte paterna, talvez estamos cá pra ensinar algo, se bem que não sei se ensinei algo a alguém referentes a pertubação...

E muitos porques em minha cabeça que não consigo dar um jeito em tudo isso e de certa forma venho lendo mais as coisas ligadas a psiquiatria, de alguma forma me chama muito atenção, como também a história da radiotividade ou as histórias nazistas e como eles tratavam os judeus.

Não faz sentido uma pessoa ter tais interesses dessas coisas... Enfim.

Terceiro dia de paranóia, ou minhas nêuras ou sei lá o que, to com um habito não muito saudavel e de certa forma as pessoas que não me conhecem acha que sou futil ou arrogante, to naquela fase não posso ouvir problemas, não muito boa pra ouvir as queixas de minha amiga que voltou dos EUA mas que também não se encontra bem, eu gosto de ajudar eu juro que gosto disso, o problema e que eu ouvindo todos os detalhes dela acabo absorvendo situações nas quais já vivi, e to começando a ter os pesadelos de novo, e optando entre ficar acorda ou dormir eu prefiro acorda.

Não tive uma noite de sono tranquila, foi muito caotica e estou vendo que seu continuar nesse pé a coisa vai ficar feia, eu to na beira da crise ela me abraçando e me sufocando, não posso me dopar, não com o mesmo médicamento, já que esse tá retendo a minha urina, vou para os rémedios anti alergicos agora, e a forma de dormir ou me cortar de novo, ou pensar na ideia de raspar a cabeça de novo, a alguns meses não cortei o cabelo, to me segurando firme pra não cortar o cabelo.

Meu psiquiatra diz que por conta da depressão e um conjunto de coisas de querer me ferir pra aliviar algo que sinto, claro eu sei disso, sempre soube até no grupo que fazia em Curitiba os Nêuroticos Anônimos, as pessoas relatava isso no depoimentos perante ao grupo, livros, revistas cientificas dizem isso, e uma forma de aliviar..

Tomei o ultimo comprimido, sabe poderia haver um botão na gente entre liga e desliga, sentimentos, reações, dores, de um modo geral seria bom pra todos, além de nos depressivos, esquizofrenicos, TDA, TOC, Bipolaridade e outros tantos de sintomas psiquiatras que tem ai por fora, que muitas pessoas nem sabem o que tem.

E visivel saber que não quero sair, não quero ver (parentes), que não quero conversar, que não quero ouvir para ajudar, que não quero respirar e senti tanta coisa que sinto quando vem uma pessoa a dizer que e frescura, ou que estou usando algo, antes se tivesse usando seria uma pessoa "feliz".

Hoje tive que tomar a injeção H1N1 pq sou do grupo de risco, e só fui pq tinha que ir apesar que vai rolar até a noite. mas só pelo fato de sair de casa já é ruim, a alguns dias que não saia de casa, e por ainda estou sensível de pegar alguma coisa ainda estou usando a mascára, como moro no interior e qualquer coisa e novidade me perguntam hj pq estava pálida, olhos fundos e mascára, minha mãe interviu dizendo que imunidade baixa, pra mulher que perguntava, sempre perguntam esteja onde estiver a mulher do posto achou q eu tava fazendo algum tratamento pesado.. Não que não esteja mas não chega a ser o que possívilmente ela pensou..

Pensando em desativa minhas contas nas redes sociais, pra evitar perguntas se estou bem ou não, mas as pessoas que converso nem todas tem whtas as que converso ou q me ouve a cada surto.

Bom deixa as pessoas que acharem o que elas querem, vou continuar nas minhas frases clichês "não estou boa pra conversar, desculpe."