Vou contar-te um rápida história,
não para dormires, mas para despertares.
 
Era uma vez, uma homem e uma mulher, que por circunstâncias do destino, ou do que possa ser chamada a vida, encontraram-se em um lugar qualquer, e se encontraram (cada qual à sua maneira), nas palavras um do outro, na emoção que essas palavras traziam, recheadas de sentimentos, de amor nascido  entre duas distantes solidões. Ele perdeu a timidez, ela perdeu-se nele, e naquele amor tão lindo e forte. Unidos pelas mãos que descreviam, o que somente os dois sabiam descrever, juntos sonharam, planejaram. Alguns sonhos realizaram, mas o sonho maior, aquele que o faria felizes para sempre, perderam, na ânsia louca e precipitada do amor necessitado.
Ele se foi, fechou-se em seu mundo silencioso e solitário, onde certamente, continuou criando, e recriando emoções para encantar o mundo. Ela ficou, solitária e vazia, e no encanto que perdeu, nunca deixou de ama-lo. Sentiu todos os sentimentos, do amor ao ódio, da alegria à dor, mas nunca perdeu a esperança , foi isso que a sustentou.
 
Eu só queria contar-te esta simples história, e dizer-te que chorei todas as noites por ter-te perdido, e sorri todas as manhãs porque o teu amor estava em mim, e por ele valia a pena sorrir, por ele vale a pena viver!