Sua Presença como Presente

Ah... Olhos negros que me fitaram algumas vezes. Pensamentos que já se encaixaram aos meus erroneamente... Homem de porte mental incrível. Tem um bom coração. Se aproximou aos poucos... Com intenções inocentes. Assim como eu, inocente demais para a minha idade em alguns quesitos. Quando me dei conta, vi que já te pertencia sem você saber.

Mas eu sabia e sentia aquilo. Ainda sinto.

Se a qualquer instante você pedir minha presença não pensarei duas vezes em hesitar isso. Não tenho maneiras de fazer você perceber o que sinto. Ou tenho? Ou você já percebeu isso?

O que há de tão especial em você que foi capaz de me fazer perder o chão?

Porque passo madrugadas tentando sentir o seu cheiro naquele corpete que usei quando saímos juntos? Guardei-o delicadamente na minha melhor gaveta.

Peço em silêncio para que sinta o quão eu estou aflita por não te ver por tanto tempo. Estou começando a achar que corre de mim quando questiono isso.

O que eu fiz?

Ficava perdidamente louca vendo você se expressar para mim, seus desejos, suas vontades... Era uma sensação de estar no caminho certo.

Ao conversarmos, aparentemente estou calma quando na verdade estou gritando por dentro implorando você. Apenas você.

Não exijo nada, só exijo sua presença. Não esqueço de cada detalhe seu.

Amava o brilho dos seus olhos. Sua voz não sai da minha cabeça. Por mim, você seria meu todos os dias. E em cada dia eu te mostraria de uma forma como amo ter você.

Mas não tenho... Tem medo de arriscar algo? De vez em quando parece que sinto isso. Mas porque? Vamos esquecer alguns fatos...

O que você sente quando fala comigo? Seus sentimentos estão mais confusos que os meus. Sinto isso.

Mas cadê sua permissão para que eu possa te ajudar a se definir nessa questão?

Custa tentar? Me recuso a desistir de você.

Tamiris Sindice
Enviado por Tamiris Sindice em 14/05/2015
Reeditado em 14/05/2015
Código do texto: T5241184
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.