TERCEIRA CARTA A UM POETA...

Caríssimo:

Escrevo-te agora porque me sinto como um poeta, que imagina a beleza do mundo, e cuja impressão põe em versos, quase que em estado de graça.

Saiba que, a maior das infelicidades do mundo é viver sem amor. Estou convencida dessa verdade verdadeira. A vida sem amor diminui-nos o medo de perdê-la; nos faz desejar o seu fim loguinho, loguinho.

Tudo isso são reflexões devéras tolas. Mas é certo que, se antes apenas não tinha prazer, agora, tenho decepções e tristezas também. Os tristes, encontram alegrias em suas lamentações. E eu lamento esse meu estado, esse labirinto de emoções que se encontra o meu coração, devido essa verdade verdadeira que me aconteceu - o amor, visitou o meu coração um dia, e o enganou, o fez sofrer.

Vedes como minha alma anda triste e que mal uso faço do tempo que tenho para vos escrever? Tempo me sobra agora; escapa-me por todos os lados. E isso, você sabe, não é bom para os negócios!

Sim meu caro, somos senhores de nossos afetos, de nossos sentimentos, ações e de nossos sonhos.

A única coisa que ainda me dá prazer e alegria no coração é ler teus escritos. Então, se possível for, escreva mais poesias para me consolar. Eu o estimo de todo o coração e lhe sorrio todos os dias. Pena você nem ver.

Com carinho,

MIRAH
Enviado por MIRAH em 19/05/2007
Reeditado em 19/05/2007
Código do texto: T493280