De dor e desgosto

Cravo em meu peito o punhal encantado pela esperança, e me vejo morrer com a acidez do veneno contido na última taça de dissabores, sorvida no ímpeto da euforia acreditada e tardiamente vencida pela realidade pérfida e contumaz.

Eis que o pior do pior abateu-me e rendeu minhas verdades nuas. E agora, no pouco ou nada que espero, incontido na insanidade de torpor e vergonha, abstenho-me de quaisquer súplicas... definho só.

SATURNO
Enviado por SATURNO em 26/12/2013
Código do texto: T4626505
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.