De dor e desgosto
Cravo em meu peito o punhal encantado pela esperança, e me vejo morrer com a acidez do veneno contido na última taça de dissabores, sorvida no ímpeto da euforia acreditada e tardiamente vencida pela realidade pérfida e contumaz.
Eis que o pior do pior abateu-me e rendeu minhas verdades nuas. E agora, no pouco ou nada que espero, incontido na insanidade de torpor e vergonha, abstenho-me de quaisquer súplicas... definho só.