Um Balanço
Há algum tempo o meu mundo estava cheio de escuridão
e eu, cego, parei de sonhar e ver luz.
E no meio de tudo que acontecia comigo...sorria por fora e chorava por dentro, me vi longe e de tão longe vi uma luz.
A luz dos olhos que vi me vez ver os olhos de alguém que eu conhecia a muito tempo atras e que perdera o seu brilho.
Epifania: será se estou livre ou preso?
Deslizei. Ninguém sabe além de mim o quanto doeu tal deslize, que hoje guardo na caixa fechada por sete mágicas chaves,
mas que se reflete no espelho da alma todos os dias.
Sou um animal e eu deslizo, confio precipitadamente e arrebatadamente confio e desconfio.
Sim, ainda vejo que sou um animal.
Mudo de forma apenas para me esconder deste mundo
deste buraco perigoso e fundo que quase me afundei.
Mas lá do coração veio correndo um pontinho,
que tornou-se maior, grande, IMENSO:
a esperança
E no fundo do meus olhos vi os mais profundos olhos
O do meu coração,
Vi que poderia ser forte e tirar os disfarces
Belos dos incontáveis retratos.
A minha surpresa tal
foi encontrar o ouro da resposta
de minha epifania.