Para ela

Olá, boa tarde.

Precisei escrever-te, já que há muito não nos vemos, e a julgar pela saudade que tenho, deves estás longe; o que se confirma quando a chamo e não respondes.

Às vezes, relembro o que me segredavas, e suspiro; felizmente não tenho motivo pra chorar: a nossa vivência foi marcada por cânticos, sorrisos e nuances de ternura.

Quando caminho pela rua e vejo uma flor, um gato ou a lua, eu me lembro de ti. Porque será que não tem me visitado?

Contemplar a natureza sozinha é árido...

Lembrar o que a gente conversava me consola...

Outro dia tentei escrever uma poesia sozinha. O resultado foi um amontoado de palavras sem sentido.

Continuo fiel a ti e só tornarei a dar ouvido às palavras que vierem de ti, doce inspiração!

Anita D Cambuim
Enviado por Anita D Cambuim em 11/03/2011
Reeditado em 11/03/2011
Código do texto: T2842563
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