Tempo bastante.

Quatro meses... Tempo demais.

Tempo que me mantive ausente;

Tempo bastante para compreender

tantas coisas.

Reencontro casual!

Sem planos ou qualquer artimanha;

Nenhuma arquitetura modernista.

Olhei-te e me vi;

Senti-me outra vez.

Eu pleno, inteiro!

Não coube em mim tanto contentamento;

Embriaguei-me com cada palavra;

Saboreei cada sorriso, cada gargalhada.

Quanto de alegria há em ti!

Vi teu rosto e senti a vontade de ser pintor;

Ter tela, pincel e muita sensibilidade.

Admirei teu corpo e lamentei não possuir

habilidade e alma de escultor.

Ouvi tua voz e não encontrei, em minha

memória, nenhuma canção tão melodiosa.

Enxerguei teu olhar e não compreendi de

onde vem tanta luz.

Senti teu sorriso e não soube dizer qual a

fonte de tanto brilho.

Captei tua fé e tive vontade ver teu Deus

bem de perto.

Não foi necessário tocar-te para sentir teu calor.

Quanto afeto vi em você!

Quanta ternura pude sentir no teu olhar!

Quanta compreensão!

Compreensão de uma alma rara;

Uma alma sem igual todos dias.

Obrigado por permitir meu amor;

Amar-te sem me sentir culpado!

Junho de 2010.

Paulinho de Cristo
Enviado por Paulinho de Cristo em 27/06/2010
Reeditado em 14/07/2010
Código do texto: T2344956
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