Enquanto espero.

Pessoas,

Jardins,

Flores,

Perspectivas.

Esperanças vitais!

Outra vez, afetivamente ativo.

Quanto querer!

Tão pouco poder!

Da mesma forma que veio o

calor, o gelo desaqueceu tudo

em volta.

Daí para o éter não demorou

quase nada.

De novo, janela fechada.

Se fossem cortinas...!

As pessoas se foram, sem dizer

nada.

De uma fresta, vejo o que

restou dos canteiros.

Sem serem regadas, as flores

murcharam.

Sem serem contidas, as ‘ervas

daninhas’ tomaram conta do

espaço e predominaram.

Novamente, o frio;

Outra vez, o vazio.

Mais uma vez saio em busca de terras

férteis;

Que possam ser regadas e cultivadas.

Não desanimarei;

Tentarei ficar feliz enquanto espero.

Junho de 2010.

Paulinho de Cristo
Enviado por Paulinho de Cristo em 17/06/2010
Reeditado em 23/07/2010
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