Eu nem sei o que escrever,

preciso escrever, somente isto sei...

Somente sei da necessidade de confessar, de gritar ao mundo o que sinto por você.

Meu melhor amigo, como falar o que trago no meu peito?

Quantas vezes aconselhou-me, incentivou-me a tomar uma decisão, uma simples iniciativa?

E agora estou aqui, na frente de um papel perfumado, com uma caneta colorida nas mãos, pensamentos vagos mas cheios de amor, a procurar as palavras certas para declarar o que sinto por você.

Amigo, amor... Como te chamar aqui nessas palavras? Nessa carta que nem sei se será entregue. Escrita! Talvez não passe de uma alucinação de uma jovem que se apaixona pelo melhor amigo, pelo confidente, pelo anjo que Deus pôs ao nosso lado para nos cativar...

Por que te amo?

Por que depois de um certo tempo esperei desesperadamente a sua declaração que nunca veio, e que talvez nunca venha?

Lembro de quando me disse, que jamais me amaria, somos IRMÃOS, eu concordei, e olhe, hoje estou aqui, fugindo das minhas regras gramaticais, da minha idealização para escrever-te o que antes nunca pensei em lhe escrever.

Tantas duetos feitos, tantas contas de matemáticas coladas, e agora o que quero ? Somente quero seu coração, seu amor eu venero.

Ame da mesma maneira que eu te amo, da mesma intensidade que eu te quero, e anseio o nosso primeiro beijo.

Fique comigo, deixe eu te ensinar o que é o amor.

Pois sei que de alguma forma você corresponde ao que eu sinto por você...

Doce.

23/04/2010.

00:52

Doce Poetisa
Enviado por Doce Poetisa em 23/04/2010
Código do texto: T2213768