Não me lembro, agora, pra quem, onde, nem por quê. Escrevi, e isto é certo, - ... a tua dor, amigo, é irmã da minha... Aqui e agora, refletindo, vi que não faz sentido. A tua dor, a minha ou do amigo jamais serão irmãs Nem parecidas. Elas serão sempre, tão só, dores Quer sejam do amigo, minhas ou tuas. Nunca Podemos sequer dizer que sejam minhas e tuas Elas serão minhas quando minhas forem e serão duas, Nunca... Nunca uma! Quando tuas forem E outras serão sempre as minhas. As dores São assim amigo, por vezes umas atrás das outras Umas decorrentes de outras, mas distintas Conquanto venham juntas. Imaginemos agora, E se possível fosse, comparando nossos problemas? A razão motivadora do meu contato... Meus dilemas? A falta de contato tem sim valia, mas leituras de poemas É de tão pequena monta que nem vale ou valia à pena Ser abordado. Sinto muito e sinceramente o estado Das coisas que te cercam e atormentam. O estado De saúde da D. T. e a conseqüência disto Em tuas vidas (digo tuas) por sabê-la da família. Já encontrei, de forma explícita, nos teus textos A fé em Deus e Ela, tão só Ela, te ajudará agora E sempre. Os homens, na sua maioria, são só homens E deles poucos são verdadeiramente amigos. Mas confrade, disponha de mim, do amigo, Que pode não parecer, mas está contigo Como dizemos aqui: Para o que vier e der!... Tenho lá minhas intimidades com o Sr. Do Bomfim Aquele da colina. Pedirei a Ele por Vocês. E em especial por Ela. Conquanto, talvez, Não pareça eu tenho fé Nele O que fica Um pouco mais lá em cima. Abraços!...