Carta de quase amor

Tentei te falar que eu não era o que pensava, não era santa e nem o anjo que pintava.

Falei-te para não me quere tanto, para não fazer minhas vontades e ser apenas você; você não me escutou.

Pedi-te para não me amar,não queria te ver chorar, sou uma alma livre não pertenço a ninguém, você fingiu, disse que era brincadeira; você mentiu e eu acreditei.

Agora te vejo assim triste desolado, eu te avisei como te avisei; não me sinto culpada, mas também não estou feliz, não queria te fazer sofrer. Não sei se minhas palavras te consolaram ou se de alguma forma iram amenizar tua dor, mas quero que saiba que foste único em minha vida, te pertenci em todos os momentos que passamos juntos e que te levarei comigo sempre para onde for, não sei ao certo o que sinto, acho que isso é quase amor, mas se aqui ficasse seria sua, só sua, mas tenho medo e por isso vou.

Não olharei para trás para não ver seus olhos nem ouvir tua voz me pedindo pra ficar, não vou dizer adeus, pois posso um dia voltar, não posso te pedir pra me esperar, quero que viva, viva intensamente cada segundo e quando ver uma rosa, um por do sol lindo ou estiver só em uma noite tempestuosa lembre-se de mim aí então se sentir saudade chore. Sei que vou tentar encontrar o calor dos seus braços, o gosto de seus beijos, seu jeito de amar em outros braços em outras bocas e em outros corpos e sei também que minha busca será em vão, pois não há ninguém que possa contigo se comparar nesse mundo.

Indhy
Enviado por Indhy em 31/07/2009
Reeditado em 31/07/2009
Código do texto: T1728833
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