fazer eco...

Escrevi aqui, depois copiei, fazendo literatura daquilo que é ou foi literal...

É como dis_se a minha bisavó, "Um dia estamos vivos, no seguinte... quem sabe?"

Fez uma pausa, tão prolongada... Acho que ainda estava a pensar... como terminaria... a frase quando a pensou?

Queres "trocar bons afectos" comigo... "no prazer de dar e receber"...

Acho que escrevo para saber porque escrevo, sabendo que escrevo porque estou vivo e não sou escravo... nem de escrever, nem de coisa nenhuma. Ser livre é tramado, é uma responsabilidade sem responsável: é responder perante "nós" próprios.

Achei curioso um comentário perguntando-me se não ficaria melhor usar umas reticências, em vez de ponto e vírgula...

Não preciso de saber o resultado das estatísticas, quando o seu resultado confirma o que sinto, vêm ao encontro do que sei: sabemos o que sentimos.

Neste meu diário, hoje é a vez de "fazer eco..." da mensagem que todos recebemos nas nossas escrivaninhas:

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14/02/2006 - Metade dos e-mails é mal interpretada, diz estudo

Uma pesquisa realizada pelo Journal of Personality and Social Psychology aponta que em mensagens de e-mail ou em bate-papos virtuais há uma chance de apenas 50% de o leitor interpretar corretamente o tom das frases do interlocutor. O estudo ainda aponta que quem lê a mensagem acha que está correto 90% das vezes.

Em entrevista à Wired, o pesquisador Nicholas Epley disse que "é assim que discussões sem sentido começam". "Pessoas da nossa pesquisa estavam convencidas que haviam entendido corretamente o tom de voz de um e-mail, quando na verdade a chance de acerto é a mesma da de erro", completou.

A pesquisa foi conduzida com 30 duplas de universitários, que deveriam discutir determinados assuntos como, por exemplo, comida ou o tempo, assumindo um tom sério ou sarcástico. Os que enviaram as mensagem tiveram a impressão que a pessoa com quem conversava havia entendido 80% das mensagens.

"As pessoas pensam freqüentemente que seu tom ou emoção de suas mensagens é óbvia porque 'ouvem' o que entendem dizer na sua cabeça ao digitar," explicou Epley. Segundo o pesquisador, a razão para 90% das pessoas acharem que interpretam corretamente é o egocentrismo. O cientista sugere que as pessoas não são tão boas em interpretar a perspectiva alheia quanto podem achar.

"Mensagens pela Internet são muito fáceis de serem mal interpretadas e podem criar discussões por razões banais", disse Nancy Flynn, autora de livros guia de regras de e-mail e mensagens instantâneas, à Wired. "Muitas discussões judiciais começam por e-mail. As pessoas escrevem coisas muito estúpidas em e-mails corporativos", completou.

Fonte: Terra Tecnologia

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Fico-me por aqui...

{"Escrevi aqui...", tudo começa neste começo e não acaba, se a literatura fosse literal a minha bisavó não tinha morrido e seria apenas a personagem duma peça por escrever: quem sabe é verdade?

Agrada-me o facto de não haver subcategorias para as cartas, a correspondência deve ter a "cor" da resposta que nela encontra o leitor. Pouco adiantaria escrever: carta>amor e o amor ser ilegível, onde o procuro elegível.

Ia-me esquecendo: 'dizer' (pensamento)

O que pode dizer (aquilo que nos diz) - o que lemos, é - o que lemos (tu_do que nos pode dizer...)... aquilo que encontramos! O encontro é sempre uma acaso, quando não é o caso de ser combinado. Amanhã publico isto, estamos combinados?

[Comenta o que quiseres, quando quiseres, como quiseres, se não con_cor_dar... Afinamos as cores, com diálogo!]}

Francisco Coimbra
Enviado por Francisco Coimbra em 16/02/2006
Reeditado em 16/02/2006
Código do texto: T112676