Pequenos abismos

Caio de meus abismos pequenos

Que eu mesmo construo.

Em meus silêncios

Eu posso ver

o que me torno

a cada noite.

Feito um Rei feliz,

Governo cidades lindas.

Minha alma Cinzenta,

nem os meus passos,

no meio de uma multidão

de rostos afogados,

É capaz de governar.

Busco nesses silêncios,

onde o barulho da respiração

E o escuro da madrugada

são inseparáveis,

E ao mesmo tempo incessantes;

Minha mente percorre um xadrez

Sensacional e Maquiavélico.

Sem abrigo em meu corpo ,

Minha alma percorre

caminhos sinistros,

Feito um capataz em carrossel.

Nao tenho saudades

do que fui antes,

Apenas o meu lamento,

É pelo que tudo pode se tornar.

Edmilson Cunha
Enviado por Edmilson Cunha em 21/09/2022
Reeditado em 14/10/2022
Código do texto: T7610767
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