KARL MANNHEIM (1893-1947)
 
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Karl Mannheim foi um sociólogo húngaro que nasceu em 27 de março de 1893, em Budapeste, de origem judaica, considerado o fundador da sociologia do conhecimento. Seu pensamento se concontra influenciado por tendências marxistas, historicismo alemão e Weber, bem como da psicologia da gestalt. Durante sua juventudo presenciou a revolução húngara em 1918, o que gerou brusca mudança para os jovens intelectuais de lá, o que transcorreu ainda na contrarrevolução militar na década de 20, o que o fez emigrar até a Alemanha e integrar na Universidade de Frankfurt em 1925. Mas iniciou seus estudo de Filosofia e Sociologia em Budapeste, participando de um grupo de estudos liderado por Georg Lukács. Também estudou em Berlim, Paris e Heidelberg, onde foi aluno de Alfred Weber, irmão de Max Weber, tornando-se professor particular. Foi professor em Frankfurt, em 1934, e com a ascenção do nazismo, deixa a Alemanha para ir a Inglaterra, sendo professor em London School of Economics. Também foi dedicado a questão da educação, tornando-se um dos primeiros teóricos da sociologia da educação. Sua obra foi ademais ainda influenciada por Dilthey. Sua principal obra foi Ideologia e Utopia. Apesar de o marxismo ter o influenciado inicialmente, o bandona, por não acreditar que eram necessários meios revolucionários para atingir melhora social. Há quem diga que seu pensamento é semelhante a de Comte e de Hegel. E ainda influenciado pelo pragmatismo inglês. Advogou a socialdemocracia, como uma terceira via. Com a Segunda Guerra Mundial, aumenta seu caráter pessimista, o que levou a misticismo além dos valores puramente cognitivos. Centrou seu pensamento nas democracias de massa. A busca de um consenso social. Todo o conhecimento não se baseia unicamente no teórico. Em cada fase da humanidade, esta seria baseada em certo tipo de pensamento. Se opõe ao relativismo, apesar de alguns o tratarem de relativista. A finalidade da sociologia é buscar a objetividade. Realizou uma série de artigos sobre historicismo, o pensamento conservador e onde analisa efeitos da Revolução Francesa na Alemanha. Outra obra dele é “Diagnóstico do nosso tempo”, onde fala da transição do laissez-faire para uma sociedade planificada, onde defende reformismo em vez de revolução. A democracia tem de se transformar em militante, de valores como fraternidade, liberdade, justiça. Deve-se procurar alternativas ao totalitarismo, seja de esquerda, seja de direita. Assim, fatores sociológicos da sociedade moderna são crescimento demográfico, valores primários-secundários, transição, novos grupos sociais, novas autoridade e novos valores. Algo sobre a intelligentsia trata Morin: “Hemos dado estas pocas indicaciones para mejor introducirnos en la sociología de la inteligentsia y de los intelectuales, de la cual, como viera Mannheim (1919). no puede presctndtr nunguna sociologia del conocímiento. Ahora bien, la noción de intelligentsia plantea dificuldades de definición sociológica. (…) Añadamos que estos conceptos son vagos: los contornos de la intelligentsia son imprecisos corno imprecisas son las zonas de demarcación entre. cientificos y tecnicos”1. Mannheim faleceu em Londres, em 9 de Janeiro de 1947
 
1MORIN, Edgar. El Metodo IV. p. 67.