CRÍTICAS E OPINIÕES NACIONAIS E ESTRANGEIRAS (TERCEIRA PARTE)
" O verso de PÉTHION DE VILLAR daria glória a qualquer país. Infeliz-mente o nosso meio literário continua indiferente ás manifestações artísticas de certo valor, e não pode compreendê-lo."
Rio de Janeiro, 1 de julho de 1896. ADOLFO CAMINHA.
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" PÉTHION DE VILLAR É O Pseudônimo de um moço de extraordinário talento, de um novo que se impôs estudo e pelo talento, e que parece ter de alguma forma parodiado a frase de César: Chequei, vi, e venci."
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" Conta apenas 26 anos, a idade do desabrochamento da vida, ocupan-do já não obstante existência tão limitada, posição consider nomundo
da ciência e créditos de plumitivo primoroso no mundo das letras."
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" Honestidade, talento, entranhado amor pelo estudo e coragem para o trabalho, o Dr. EGAS MONIZ dispõe de todos estes requisitos e, não conhecemos alguém que deles disponha que afinal não tome na sociedade o lugar distinto que naturalmente lhe é assinalado."
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"PÉTHION DE VILLAR tem nas suas veias sangue português.
Decende em linha reta do Senhor de Gascogne e Rezende, Dom Egas Moniz, o velho e honrado aio de Dom Afonso Henrique, e é um dos tetranetos de D. Francisco. Barreto de Menezes, que foiGovernador
Geral do Brasil. (?)
Tem o sangue de fortes, de ousados, de valorosos. Tem no tempera-mento a energia lusitana que não se doma nem cansa, o élan dotrabalho, o amor do saber, o brio do nome."
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" Concluindo, diremos ao leitor, que nada do que escrevemos está na razão exata do alto merecimento do nosso biografado; e a PÉTHION DE VILLAR é que lhe remetemos o nosso aplauso pelos triunfos."
TOMÁS RIBEIRO.
(Notícia acompanhada de uma fotografia do autor).
"Mala da Europa" Lisboa, " numero 57, - 7 de setembro de 1896.
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FRANCISCO ÁTILA MONIZ DE ARAGÃO
25.05.2015.