BIOGRAFIA DE PETHION DE VILLAR (SEGUNDA PARTE)
Fez os preparatórios no Colégio Marquês de Santa Cruz, então dirigido
pelo Prof. Joviniano de Almeida, onde revelou suas tendência literária,
redigindo, com colegas, pequeno jornais. Já acadêmico de Medicina, fundou, em setembro de 1894, com Manoel Joaquim de Souza Brito (Bento Murila, Anagrama Manuel Brito) Júlio Barbuda a revista A Renascença. Doutorou-se, em 1895. defendendo a tese Síntese da Medicina Lytho-typ. e Encadern. de V. Oliveira, 1895, 350 p. Em 1895,
começou a lecionar Francês no Ginásio da Bahia e, 1910, a cadeira de
Alemão, da qual tornou-se catedrático. Inscreveu-se na sua Faculdade,
a 17 de maio de 1907, para o concurso de lente substituto da 11º seção
compreendendo Clínica Dermatológica e Sifiligráfica, aprovado com distinção. Eleito deputado estadual para a 16º legislatura, de 1921 a 1922,reelegeu-se para a 17º, de 1923 a 1924, exercendo a presidência
das Comissões de Saúde Pública e instrução Pública, quando elaborou
o trabalho Problemas de Educação Nacional e de Instrução Pública, que
o Ministro Miguel Calmon classificou como o estudo mais completo que
existia sobre a matéria. A morte não permitiu que completasse o mandato de deputado.Apesar de poeta de vasta produção, espalhada em revistas e jornais, só publicou em vida o folheto de 39 p. intitulado
Suprema epopéia, Imp. Econômica 1900. São de sua autoria: Memórias
monográficas, comunicação e notas clínicas. Primeira série, única
publicada. Bruges (Belgiquel) Imprimérie Ve. Verbeke-Loys & Cie., 1912, 269 p.; Problemas de Educação Nacional e de Instrução Pública,
Imp. Of. do Est., 1921, 326 p.; Poesias escolhidas, Cooperativa Tipo.
Editora Lisboa, prefácio de Eugênio de Castro, 1928, 276+1 p.; Poesia
completa MEC, Cons. Fed. de Cultura, com "Traços biográficos de Péthion de Villar", da filha Ana Moniz de Aragão do Rego Maciel, e " Valorização da obra poética de Péthionde Villar ", de Heitor Paraguer
Fraguer Froes, impresso na Gráfica Editora do Livro Ltda., 1978.503 p.
21.05.2015.
FRANCISCO ÁTILA MONIZ DE ARAGÃO