Vagas lembranças...

Gansos, ou cão de guarda? Algumas penitenciárias o implantaram como sistema de alarme, alimentados com milho. -Vagas lembranças... Com três anos e meio, centro oeste do Paraná. Fazenda, invadida por posseiros; em setenta e três, não existia, o popular movimento MST. Em casa, uma guarda real! De gansos... Banheiro? Só externo! Ou seja, privada, conhecida na época como patente. Uma casinha de tábuas, sobre uma fossa. Fechadura, de madeira á tramela. Sabe como é criança... Intestino big Ben! Pode estar chovendo, ou zero grau, tem que ser no horário. Melhor da história! Disse: da história, que para chegar à privada, teria que furar a guarda real. Quando estavam diante de pessoas, melhor criança parecia mais... Capitão Nascimento comandando a tropa de elite. Lembro-me vagamente... Melhor, sentia perfeitamente! Bicadas, em minhas nádegas pequeninas! Nas costas de um irmão mais velho, que nem era tão grande assim, fato esse, que os gansos alcançavam, sem os menores esforços. Morria de medo! Mas era o único veículo, para furar a tropa de elite. Resultado do cerco, e ataque? Nádegas roxas, olhos com lagrimas, e muitos risos, dos espectadores. Vagas lembranças... Bidê, o hoje conhecido, como criado mudo, cheio de carrinhos de plásticos! Carrões do momento, Aero Willys, JIPE, GMC, CORCEL 1, VARIANT1 Como estão vendo! Tudo um, início de uma era, automobilística. Casarão, toda em madeira... Corredor longo, e, os cômodos, nas laterais. Corredor esse, que servia de pista, para competição! Com um piloto só, e seu velotrol... Sim já existia! Era de lata, triciclo com rodas finas, uma habilidade incrível! Todos queriam ver... Não tinham TVs, moto velocidade, formula1. Era a diversão do momento. Á noite, verdadeiro campo de guerra! -Vagas lembranças... Meu pai era contratado pelo administrador da fazenda... Ali, moravam também: jagunços, e invasores de terras. Em minhas, vagas lembranças... Muitas vezes, acordava embaixo da casa. Era um assoalho bem baixo...Ali ficávamos até amanhecer. Vagas lembranças... Deixaram-me, em cima de uma canoa, enquanto nadavam. Quando me vi, por cima da água, em uma correnteza... Como se fosse um barquinho de papel! Não me perguntem, como não afundei, caso contrário, não estariam lendo esta história... Parece um sonho distante, vejo aquela corredeira... -Vagas lembranças... Hoje sei: que nadaram, e me salvaram! -Vagas lembranças... Com apenas, quatro anos dei uma de bombeiro... Minha irmã, com dois anos, hoje casada mora na: Inglaterra. Mergulhou, de ponta cabeça em um tanque transbordando... -Vagas lembranças... vi aqueles cabelos boiando, e bolhas se eclodindo na água. Não sei: em minhas vagas lembranças, Puxei a, pelos cabelos... E, salvei a pirralha. -São, vagas lembranças... Como se fossem histórias, apagada com borracha. E, sobraram alguns capítulos... -São vagas, as lembranças! Salvar vida com quatro anos... É um prenuncio de uma nobre missão.

Pitter
Enviado por Pitter em 07/04/2014
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