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Filho do primeiro casamento da professora Maria Antonia e Paulo, Antonio de Carvalho Barbosa foi mudando de cidade para ampliar os horizontes da mãe professora. Nasceu no interior do Paraná, em Arapongas. Passou por Ourinhos, no interior de São Paulo, e finalmente veio parar na capital. Não tardou a encantar-se com a televisão. Na TV Tupi, que naquela época ficava pelos lados do bairro de Sumaré, em São Paulo, havia um programa chamado “Novos em Foco”. Antonio tinha 15 anos completos e pensou: “tem lugar para mim lá”. Foi recebido por Ribeiro Filho, que lhe deu um texto.
O nome americanizado “Tony” era uma mania na época. Emprestou o sobrenome Ramos de um parente. O garoto se deu bem, a ponto de ganharo papel de filho de Vida Alves e Juca de Oliveira, protagonistas da telenovela “A Outra” (1964). Fez outras 15 telenovelas na TV Tupi, entre elas “Irmãos Corsos”, “O Amor Tem Cara de Mulher”, “Os Rebeldes”, “As Bruxas”, “Vitória Bonelli”, “A Viagem”, “Os Inocentes”. Já naquela época, conquistou respeito de grandes autores, como: Ivani Ribeiro, Walter Negrão, Walter George Durst. Enquanto atuava, encontrava tempo para estudar Filosofia na Universidade de São Paulo.
Em 1977, transferiu-se para a TV Globo, de onde nunca mais saiu. Sua primeira novela na emissora foi “Espelho Mágico”. Logo depois faria o primeiro nu numa novela brasileira como o personagem Marcio em “O Astro”.
Marcio era filho do industrial Salomão Hayala (Dionísio Azevedo), e fazia par romântico com a atriz Elizabeth Savalla. Um dia, renegando a herança do pai, tira diante dele as roupas e vai embora da mansão dos Hayala. Foi um escândalo, e o corpo peludo de Tony Ramos tornou-se tema de debate público, assim como a pergunta: “afinal, quem matou Salomão Hayala?”
O ator e Elizabeth Savalla voltaram a contracenar dois anos depois, em “Pai Herói” (1979), outra novela de Janete Clair.
O recurso de apresentar gêmeos em uma novela foi experimentado pela primeira vez em “Baila Comigo” (1981), quando não existiam tantos recursos técnicos. A cena fez sobressair o talento de Tony Ramos, que interpretava o bancário Quinzinho, descontraído e sonhador, e também o bem sucedido advogado João Victor, que morava em Portugal, onde a novela foi exibida três vezes. A estrela foi a atriz Lílian Lemmertz. (Mãe de Julia Lemmertz). A equipe se desdobrava. Foi em um apartamento às escuras que os dois irmãos gêmeos se reencontraram. De repente a luz se acende e os dois se abraçaram.
Tony Ramos fez participações em minisséries, como o jagunço Riobaldo de “Grande Sertão: Veredas” (1985), adaptação da obra de Guimarães Rosa, trabalho considerado magistral pelo diretor Walter Avancini. O texto da minissérie foi escrito por Walter George Durst e a equipe de 300 profissionais passou 90 dias em gravações no sertão.
No final da década de 80, Tony Ramos interpretou uma comédia rasgada de Carlos Lombardi, era o taxista Tonico Ladeira em “Bebê a Bordo” (1988), a última novela de Dina Sfat, que morreu um mês após o fim da trama.
Tony Ramos se mistura à história da telenovela brasileira. Foi o marido Jorge na minissérie “O Primo Basílio”, apresentou o programa Você Decide, no início dos anos 90, e em 1998, já no Projac, gravou seu primeiro assassinato como o vilão José Clementino em “Torre de Babel”. Recentemente Tony Ramos tem interpretado personagens de outras etnias, como o grego Níkos em “Belíssima” (2005), o indiano Opash em “Caminho das Índias”, que já virou mania das multidões em “Passione”.
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Televisão
 
Novelas
 
TV Tupi
1964 – A Outra
1966 – O Amor Tem Cara de Mulher
1967 – Os Rebeldes
1968 – OsAmores de Bob
1968 – Nino, o Italianinho
1970 – Simplesmente Maria
1970 – As Bruxas
1971 – Hospital
1972 – A Revolta dos Anjos
1972 – Na Idade do Lobo
1973 – Rosa dos Ventos
1974 – Ídolo de Pano
1974 – Os Inocentes
1975 – A Viagem
1976 – O Julgamento
 TV Globo
1977 – Espelho Mágico
1977 – O Astro
1979 – Pai Herói
1980 – Chega Mais
1981 – Baila Comigo
1982 – Elas por Elas
1982 – Sol de Verão
1983 – Champagne
1984 – Livre para Voar
1986 – Selva de Pedra
1988 – Bebê a Bordo
1990 – Rainha da Sucata
1991 – Felicidade
1993 – Olho no Olho
1993 – O Mapa da Mina
1995 – A Próxima Vítima
1996 – Anjo de Mim
1998 – Torre de Babel
2000 – Laços de Família
2001 – As Filhas da Mãe
2001 – O Clone
2003 – Mulheres Apaixonadas
2004 – Cabocla
2005 – Belíssima
2007 – Paraíso Tropical
2008 – Faça Sua História
2009 – Caminho das Índias
2010 – Passione
Minisséries e especiais
TV Globo
1978 – Caso Especial – O Caminho das Pedras Verdes
1981 – Globo de Ouro – apresentador ao lado de Cristiane Torloni
1982 – Caso Especial – apresentador de O Menino do Olho Azul
1985 – Grande Sertão: Veredas (Riobaldo)
1988 – O Primo Basílio (Jorge Carvalho, o marido)
1990 – Boca do Lixo
1991 – O Sorriso do Lagarto
1993 – Você Decide (apresentador)
1995 – Não Fuja da Raia
1996 – Você Decide (apresentador)
1996 – A Vida como Ela É
1998 – Você Decide – Desencontro
1999 – Sai de Baixo – episódio “Novela da Vida Privada”
2001 – Sítio do Pica Pau Amarelo
2005 – Mad Maria (o norte-americano Percival Farquhar)
Cinema
1968 – O Pequeno Mundo de Marcos
1971 – Diabólicos Herdeiros
1976 – Ninguém Segura Essas Mulheres
1984 – Noites do Sertão
1987 – Leila Diniz
1989 – Minas-Texas
1997 – O Noviço Rebelde
2001 – A Partilha
2001 – Bufo & Spallanzani
2002 – Era Uma Vez...no Brasil
2006 – Se Eu Fosse Você
2008 – Se Eu Fosse Você 2
2009 – Tempos de Paz
2010 – Chico Xavier
Teatro
1969 – Quando as Máquinas Param, de Plínio Marcos
1969 – Rapazes da Banda, de Mart Crowley
1971 – Pequenos Assassinatos, de Jules Feiffer, no papel de um travesti
1989 – Meu Refrão: Olé, Olá, no papel de Geni (música de Chico Buarque)
1989 – O Pagador de Promessas, de Dias Gomes
1993 – A Morte e a Donzela, de Ariel Dorffman
1996 – Cenas de Um Casamento, de Ingmar Bergman
2009 – Novas Diretrizes em Tempos de Paz, de Bosco Brasil
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VIDA PESSOAL
Tony Ramos sempre preservou sua vida pessoal e não entra em polêmicas. Exemplo claro disso ocorreu em 2006,quando Lima Duarte deu uma entrevista à Folha de S.Paulo e criticou o sotaque grego de Tony como o personagem Níkos em “Belíssima”. Ele respondeu com palavras de carinho ao colega de elenco.
O talento de Tony Ramos só foi reconhecido pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) em 1998, quando ele interpretou seu primeiro vilão, José Clementino, que mata a mulher e o amante dela a golpes de pá no primeiro capítulo da telenovela “Torre de Babel”. Foi um choque geral: o até então heróico Tony Ramos podia mudar. Ele faturou todos os prêmios de melhor ator daquele ano.
O preconceito acabou quando ele mostrou que podia ser “do mal”. Ganhou o prêmio de melhor ator no Festival de Gramado pelo filme “Bufo & Spallanzani”, em 2001, e o de melhor ator coadjuvante no mesmo ano pelo Festival de Cinema Brasileiro de Miami, pelo mesmo filme. A APCA também o considerou o melhor ator de TV do ano por seu engraçado Manolo Gutierrez, na novela “As Filhas da Mãe”, de Silvio de Abreu, em 2001.
A simpatia, o carisma e importância de Tony Ramos foram reconhecidos até em Brasília. Em 7 de maio de 2009, recebeu a medalha oficial da Ordem de Rio Branco, um reconhecimento oficial do Governo brasileiro por seus trabalhos no cinema, no teatro e na televisão. Ele esteve no Palácio do Itamaraty, e recebeu a medalha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
O ator protagoniza um dos mais longos casamentos da TV brasileira. Desde 1969, está casado com Lidiane Barbosa, com quem tem dois filhos: o médico Rodrigo e a advogada Andréia.
 
 
 
Essa é até o presente momento a biografia de Tony Ramos, espero que tenham gostado.