DEUSES E HERÓIS EGÍPCIOS
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Os deuses egípcios tinham as mesmas necessidades, características e fraquezas dos seres humanos. Nasciam, envelheciam e morriam. Daí serem os faraós considerados deuses. Eram representados ora sob a forma humana, ora sob a forma de animais (considerados sagrados), ora uma mistura de homem e animal.
AMMIT - É uma das Deusas mais terríveis. Ammit espreitava, ao lado da balança que pesava o coração do falecido. Se tivesse o falecido se notabilizado pela prática do bem, seu coração seria admitido no Amanti, o paraíso. Se, porém, o coração fosse mais pesado, estaria comprovada a vileza do julgado. Ele seria então devorado por Ammit. Essa deusa tinha um aspecto monstruoso, com cabeça de crocodilo, a parte dianteira do seu corpo é um leão, e a traseira, um hipopótamo.
AMON - Deus do vento, dos segredos, da verdade e de sia (a intuição divina do Faraó). Protetor pessoal dos Ramessidas, dos grandes Amenofis, entre outros. Era uma divindade do vento. Era conhecido por seu animal sagrado, o carneiro com chifres recurvados.
ANÚBIS – Deus do além-túmulo e guardião das necrópoles e tumbas. É representado sob a forma de um homem com cabeça de chacal. Anúbis era o encarregado dos ritos funerários, tais como o embalsamamento dos cadáveres e de conduzir, os mortos à presença de Osíris (que lhe valeu o apelido de "guia dos caminhos"). Além de ser responsável por pesar o coração dos julgados. Osíris, no fim do império antigo, substituiu Anúbis como deus dos mortos. Segundo a mitologia, Anúbis era filho de Néftis e de Osíris, embora alguns autores afirmem que era irmão deste último.
ANUKET – Deusa da água e da sexualidade.
ATON – Deus do Sol.
BASTET (ou Bast) - Deusa da fertilidade, protetora das mulheres grávidas. Era representada como uma mulher com cabeça de gato, que tinha na mão o "sistro" (instrumento musical sagrado).
BÉS - Deus da alegria de viver. Era protetor das parturientes, usando sua aparência deformada (um anão deformado, narigudo, sempre pulando batendo num tambor e a língua de fora) e suas caretas para assustar os demônios que tentavam tomar a alma nos recém-nascidos. De todas as divindades de todas a história egípcia, era a única a ser representada de frente, nunca aparecendo de perfil.
CHU: Deus dos céus e do ar. Trazia o sol ao mundo a cada manhã. Foi pai de Geb e Nut.
HATHOR (ou Hator) - É a deusa-vaca, costuma ser representada como uma vaca divina, com chifres sobre sua cabeça. Simboliza o Céu, ou seja, recebia os mortos na próxima vida. mãe adotiva de Hórus, representava a alegria, o amor, o prazer e a maternidade (ajudava as mulheres no parto).
HÓRUS – Era filho de Osíris e Ísis, e representado, geralmente com corpo de homem e cabeça de falcão. Vingou o assassinato de seu pai numa guerra em que lutou como um Falcão e Seth como um hipopótamo vermelho, até o julgamento dos Deuses, onde foi vitorioso Os egípcios acreditavam que seus olhos representavam o sol e a lua. Seu olho tornou-se um dos mais populares amuletos do Egito. Hórus, como Jesus, era chamado de Galpão, ou seja, "salvador". Era muito respeitado pelo povo, e temido por aqueles que queriam o poder para si mesmo.
ÍSIS (ou Auset) – Protetora dos mortos, da natureza e da magia. Deusa da maternidade, amiga dos oprimidos (escravos, pescadores e artesãos), modelo de mãe e esposa ideal. Era a primeira filha de Geb (deus da Terra) e de Nut (deusa do Firmamento). Casou-se com seu irmão gêmeo Osíris. Os egípcios acreditavam que rio Nilo foi criado – e inundava todos os anos com as lágrimas de Ísis depois que o marido foi despedaçado por Seth (irmão de Osíris, deus do deserto e das tempestades); foi ela que juntou os pedaços de Osíris espalhados pelo Egito e o ressuscitou. Quando Isis deu à luz Hórus, ela o fez em uma caverna, cercada por muitos animais, protegendo-o da perseguição de Seth. As três divindades do Sol foram informados do nascimento pela estrela conhecida como Sirius ou a estrela da manhã oriental. O tempo de seu nascimento foi em torno do solstício de inverno, ou entre os dias 21 e 26 de dezembro. Qualquer semelhança é pura coincidência.
KHONSHU - Divindade relacionada com a luz da lua e a magia, Khonshu era filho de Amon e de Mut. Era venerado somente por aqueles que andavam pela noite, ou que necessitavam de seus poderes, como os magos.
MAAT (ou Maet)- Deusa da Justiça e do Equilíbrio. É representada por uma mulher jovem exibindo na cabeça uma pluma. Com a pena da verdade ela pesava as almas de todos que chegassem ao Salão de Julgamento subterrâneo. Colocava a pluma na balança, e no prato oposto o coração do falecido. Se os pratos ficassem em equilíbrio, o morto podia festejar com as divindades e os espíritos dos mortos. Entretanto, se o coração fosse mais pesado, ele era devolvido para Ammut (deusa do Inferno, parte hipopótamo, parte leão, parte crocodilo) para ser devorado.
MUT - Deusa da maternidade, era a esposa de Amon, e encarnava os mesmos papeis de Isis, fosse como mãe dedicada ou como esposa fiel. Era, entretanto, pouco venerada.
NÉFTIS - Irmã de Ísis e, junto com ela, representava o aspecto dual da natureza; Ísis representava a força da vida e Néftis os mortos. Era esposa de Seth e ajudou Ísis a colher os pedaços de Osíris quando Seth o destroçou.
NEITH – Deusa guerreira (a mais antiga citada pelos textos). Segundo uma das muitas lendas que cercam essa poderosa deusa, ela teria cuspido nas águas do Nilo, e de sua saliva nasceu à serpente do mundo dos mortos, Apofis. Era chamada de a mãe Caçadora. Seu símbolo era duas flechas cruzadas sobre um escudo, e as sacerdotisas de Neith eram peritas no uso do arco. Seu animal sagrado era o Abutre fêmea.
NUT – Simboliza o céu. Geralmente representado por uma vaca. O dia 25 de fevereiro foi, tradicionalmente, consagrado a essa deusa.
OSÍRIS (ou Ausar) – Senhor dos mortos, marido e irmão de Ísis, foi um dos deuses mais populares do Antigo Egito. Era ele quem julgava os mortos no "Tribunal de Osíris" (pesava o coração do morto para avaliar se este mereceria uma vida no além). Foi morto por seu irmão Seth, e ressuscitado por sua esposa, Isis, também sua irmã.
PTAH (ou Peteh) - Protetor dos artistas e dos literatos. Costumava ser retratado como um homem de pele clara, vestindo um sudário branco, com dois cetros nas mãos: o bordão do pastor, um estranho cajado, cuja ponta superior era recurvada. Era um deus atento às suplicas dos homens, e tinha para isso grandes orelhas.
RÁ (ou Amon-Rá) - Deus Sol. O primeiro dos deuses, emergiu da escuridão numa flor de lótus. Por isso, era considerado o rei de todos os deuses, aquele que criou o universo.
SECKMET - Deusa das doenças, era uma divindade temida, encarregada de defender o Deus Sol. Seu animal era a Leoa, e aparecia como uma mulher com cabeça de leoa.
SECSHAT - Deusa da escrita. É representada por uma estrela de sete pontas como diadema, e uma Túnica ritual de pele de pantera. Era uma espécie de Escriba dos deuses, mas com papel inferior ao de Thot, de quem era vassala.
SELKHET - Deusa da morte e da doença; tinha como símbolo um escorpião na cabeça e providenciava alimentos para os mortos. Seu animal era a Leoa, e aparecia como uma mulher com cabeça de leoa.
SETH – Deus do caos e do deserto, a encarnação do espírito do mal. Esquartejou o corpo do irmão Osíris (por inveja da parte de seu irmão, que tinha a parte fértil do Egito) e espalhou-o por todo o Egito. Foi morto por Hórus, filho de Osíris. Representado com a cabeça de um animal estranho, com um focinho pontudo e orelhas compridas.
SOKARIS - Senhor da Região Misteriosa. Sokaris era o artesão que forjava as bacias de prata onde os mortos lavavam os pés e tambem era o Alquimista que misturava os unguentos e especiarias dos rituais fúnebres. Seu animal era o gavião.
THOT (Zehuti, Tehuti ou Thoth) – Um das mais importantes divindades egípcias. Deus egípcio da magia, da sabedoria e das artes. Podia aparecer sob a forma humana, ou num híbrido com o corpo humano e a cabeça de uma ave pernalta de bico longo e recurvado (íbis, o pássaro sagrado). O seu nome significa três vezes muito, muito grande. Inventou, entre outras coisas, a forma das pirâmides, o calendário egípcio e a escrita hieroglífica, que fez dele o patrono dos escribas - lhe endereçavam uma prece antes de escrever. ®Sérgio.
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