°°S2°° Ausência indeterminada...



Ausento-me de teus olhos
Calo-me para teus ouvidos
Fecho-me em inspirações
Agora perco um seio amigo!

Refaço-me em cura, talvez!
Recomeço do fim...
Pois o começo é a eternidade
Do que poderá ser, sem ser fim!

Me retiro deste recinto, chorosa
Recheada de medos que arroto
Incertezas da certeza que é...
Não fugirei mais do obvio,
Pressupondo o quê realmente tem que ser!


Poucas primaveras é verdade...
Mais de repente tudo seja quimera
E se de mim não sentir falta;
Saibas que estarei feliz mesmo assim
Pois ate na ilusão de teu pensar,
Sou morada, eterna namorada do que poderia ser

Daquilo tudo que nunca será!