Sou brasileira

Sou brasileira, religiosa entre os católicos ateus!

Sem preconceito entre os racistas

Com real entre os euros – Ouro

Mulher da antiguidade; atual. Não sei se apresentável.

Em toda parte estrangeira; nas idéias

Leio poesias entre bombardeios

O povo não lê o que escrevo. Não tenho opinião a este respeito.

Os moços correm da poesia. Pensam que é amor de inclusão.

Não sei quem ensinará os meninos essa leitura.

Talvez as mulherzinhas apaixonadas.

Rabisco castelos Reais; não servem!

Reais não superam aos euros.

Lá no passado remoto. Sonhei!

Sonhei com o castelo Real. Inexistente.

Balbuciei as primeiras palavras. Mundo imaginário

Rabisquei as cores do arco-íris.

Meu pai cantava a cabocla. O mundo aplaude a loira.

Aprendi com meu pai; cantar esperança.

Habitei na casa onde foi outorgada a Esperança;

Esperança do mundo novo. Não imaginário

Minha mãe outorgou-me a paz. Consagrou-me!

Passou em minha testa o óleo de Oliveiras

Eu te bendigo FELICIDADE!

Na minha pavorosa solidão. Lembranças

E minha solidão se vai