Caí sobre esta terra, um dia desses, da abertura que Deus deixou pra mim, nesse azul, desse céu que não tem fim, e busquei, desde então, meus interesses.
Este chão que me acolhe fez-me assim,
criatura que a todos entendesse,
mas não sei de outro tipo como esse
que não olha pra baixo; aéreo, enfim.
É que a velha lembrança dos azuis,
a saudade dos tempos em que fui,
para além, desse espaço, na quimera,
poeira de uma estrela – se eu pudera! –
gera em mim essa eterna nostalgia
que não cedo e por nada cederia.