Um triste poeta solitário ama e não sabe se é amado, o amor às vezes acontecem assim, tão cheias de orgulho, de incertezas, indecisões... Um poeta que se inspira em uma musa idolatrada. Sua musa tão amada, que num dia frio e triste em meio a tantos desencontros e medos, despedaçou seu coração, um momento de palavras jogadas ao vento, palavras duras, que não deveriam ser ditas, não queriam ser pronunciadas, mas foram ditas tão friamente quanto aquela tarde, as flores pisadas, levadas pela chuva, assim viu o poeta sem corações despedaçados e levados junto às flores, escorrendo pelas ruas as palavras, em meio à lama, jogados sem retorno. Porém, o poeta não sabe que sua musa também sofre, também deseja um retorno, um pedido de perdão, pois ambos erraram o coração da musa também está em pedaços, dilacerado, mas o orgulho de ambos, não os deixa tomar uma atitude, de correr um ao encontro do outro, e em meio às lágrimas, em meio a um abraço um pedido de perdão... O poeta morre aos poucos, e se consola em meio as escritas, a poemas, em que sua musa finge não ler, não sabe o poeta que sua musa ler, enciumada sem ter certeza que seus versos são dedicados única e exclusivamente para ela. Em meio a esses desencontros, só resta aos leitores torcerem por um reencontro em um final feliz...